Receptor GABBR1 | |||||
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Indicadores | |||||
Símbolo | GABBR1 | ||||
HUGO | 4070 | ||||
OMIM | 603540 | ||||
RefSeq | NM_021905 | ||||
UniProt | Q9UBS5 | ||||
Outros dados | |||||
Locus | Cr. 6 p21.3 | ||||
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Receptor GABBR2 | |||||
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Indicadores | |||||
Símbolo | GABBR2 | ||||
HUGO | 4507 | ||||
Entrez | 9568 | ||||
OMIM | 607340 | ||||
RefSeq | NM_005458 | ||||
UniProt | O75899 | ||||
Outros dados | |||||
Locus | Cr. 9 q22.1-22.3 | ||||
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Os receptores GABAB (GABABR) são receptores metabotrópicos transmembranares, ativados pelo ácido gama-aminobutírico (GABA), ligados a uma proteína G em canais de potássio.[1] Esses receptores são encontrados na região periférica e central do sistema nervoso autônomo.[2]
Os receptores GABAB podem estimular a abertura dos canais de K+, o que faz com que o neurônio ao equilíbrio do potencial de K+, hiperpolarizando o neurônio. Isto evita a abertura dos canais de sódio, evita que o potencial de ação dispare, impede a abertura dos canais de Ca2+ dependente de voltagem, e por isso impede a liberação de neurotransmissores. Assim os receptores GABAB são considerados receptores inibidores.
Eles também podem reduzir a atividade da adenilato ciclase e diminuir a condutância de Ca2+ na célula.[2]
Os receptores GABAB estão envolvidos nas ações do etanol,[3] GHB (ácido gama-hidróxibutírico)[4] e possivelmente na dor.[5] Pesquisas recentes sugerem que este receptor pode representar uma importante função no desenvolvimento.[6]
GABABRs são semelhantes na estrutura e da mesma família dos receptores metabotrópicos de glutamato.[7] Existem dois subtipos do receptor, GABAB1 e GABAB2,[2][8] e estes mostram-se juntos como heterodímeros nas membranas neuronais, ligando-se por sua porção intracelular carboxi-terminal.[2][7]
Especula-se que a ligação do GABA causa uma modificação da estrutura do receptor de um modo parecido do qual a planta dionéia pega as moscas.[2]