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A Constituição da República do Paraguai estabelece a liberdade de culto e outras leis e políticas que contribuem para o livre exercício de qualquer religião. A maioria da população paraguaia se considerada católica, os dados da Cidade do Vaticano afirmam que o Paraguai é o país da América Latina com o maior percentual de católicos, sendo também o único país latino-americano no qual o catolicismo excede o 85% da população total.[2]
O Paraguai é o país com a menor diminuição no número total de católicos entre os seus habitantes (quatro pontos percentuais perdidos entre 1996 e 2013). Por outro lado, o crescimento da população de evangélicos é menor do que a diminuição dos católicos. As maiores denominações protestantes no Paraguai são os menonitas, seguidos pelos batistas, batistas reformados, presbiterianos e pentecostais. Seu crescimento no país é maior nas áreas urbanas do que em aldeias ou cidades (seis em cada dez paraguaios evangélicos têm uma boa posição econômica). Outros cultos e religiões presentes em solo paraguaio são a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, os adventistas, as Testemunhas de Jeová, os muçulmanos, Baha'i, dentre outros.[2]
Os católicos são aproximadamente 87,92% da população do Paraguai. Esta religião foi introduzida no país em 1526 pelos espanhóis, com a expedição de Juan Díaz de Solís durante a época colonial (esta era a única religião permitida como nas outras colônias latino-americanas). No censo de 2012, havia 5.749.888 católicos no Paraguai.[3]
A segunda maior filiação religiosa do país é o protestantismo. Como na América do Norte, mostra uma grande variedade de denominações. Os luteranos e menonitas são os grupos mais tradicionais, em razão da recente imigração de ascendência europeia.[4]
Quando o Brasil decidiu suspender a imigração japonesa na década de 1930, muitos colonos japoneses saíram do Brasil para a Bolívia. Esses imigrantes trouxeram o budismo com eles. Até a década de 1960 a maioria eram budistas, mas desde então muitos se converteram ao cristianismo. Hoje existem aproximadamente 2.000 budistas praticantes em solo paraguaio.
A primeira sinagoga do país foi fundada em 1917 pelos judeus sefarditas que emigraram da Palestina, Turquia e Grécia.[5] Os judeus asquenazes (da Ucrânia e Polônia) fundaram a União Hebraica nos anos de 1920. Na década de 1930, entre 15.000 e 20.000 refugiados da Alemanha, Áustria e Checoslováquia chegaram no Paraguai escapando do holocausto. Muitos deles depois se mudaram para a Argentina, Uruguai e Brasil. Aqueles que permaneceram foram posteriormente acompanhados por imigrantes que eram em sua maioria sobreviventes dos campos de concentração.[5]
Hoje, a comunidade judaica paraguaia tem cerca de mil membros que vivem principalmente na capital do país, Assunção, onde existe três sinagogas: Ashkenazi, Sephardi e Chabad (além de um museu judeu).[6]
O censo de 1992 registrou 872 habitantes eram muçulmanos no Paraguai, dos quais 486 viviam no departamento do Alto Paraná. Existem também comunidades em Assunção e Itapua. Como em outras partes da América Latina, muitos deles são descendentes de imigrantes sírios e libaneses, alguns oriundos do Bangladesh e do Paquistão.[7]
A Fé Bahá'í no Paraguai começou depois que Abdu'l-Bahá, então chefe da religião, mencionou o país em 1916.[8] Maria Casati foi a primeira paraguaia a aderir à religião em 1939, quando morava na capital argentina Buenos Aires. O primeiro pioneiro a se estabelecer no Paraguai foi Elizabeth Cheney, em 1940.[9] A primeira Assembléia Espiritual Local Bahá'í de Assunção foi realizada em 1944.[10] Estimativas recentes de bahá'ís citam 5500[11] ou 13000[12] adeptos no país (embora o censo paraguaio não os mencione oficialmente).[13]