Renato Biasutti

Renato Biasutti
Nascimento 22 de março de 1878
San Daniele del Friuli, Reino da Itália
Morte 3 de março de 1965 (86 anos)
Florença, Itália
Nacionalidade italiana
Ocupação geógrafo, antropólogo
Prêmios Academia Nacional dos Linces (1951)
Magnum opus Le razze e popoli della terra (1941)

Renato Biasutti (San Daniele del Friuli, 22 de março de 1878Florença, 3 de março de 1965) foi um geógrafo e etnógrafo italiano.

Renato Biasutti nasceu em San Daniele del Friuli em 22 de março de 1878, filho de Luigi e Teresa Savio. Foi por vários anos assistente no Museu e Instituto de Antropologia, sendo conselheiro entre 1902 e 1914 na Sociedade de Estudos Geográficos, da qual foi também presidente de 1947 a 1953. Recebeu uma livre docência em etnografia e geografia em 1907, tornando-se professor na Universidade de Nápoles em 1913 e da Universidade de Florença em 1927.[1]

Além da geografia na qual era especializado, escreveu e coordenou diversas obras sobre etnografia e antropologia física, sendo especialmente conhecido por seu compêndio Le razze e popoli della terra, publicado pela primeira vez em 1941 (pelo qual foi premiado pela Academia Nacional dos Linces em 1951), com a quarta e última edição sendo concluída em 1967, depois de sua morte em Florença em 3 de março de 1965.[1]

Classificação racial

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Em Razze e popoli della terra (1941), Biasutti classificou a humanidade em quatro ciclos raciais primários (australoide, negroide, mongoloide e europoide) e dois derivados (sub-equatorial e da Polinésia e Américas), com uma divisão mais profunda em dezesseis ramos (cada um com um nome científico), estes ramos sendo posteriormente divididos em 53 raças, estas tendo por vezes algumas sub-raças e formas ancestrais próprias. A organização é:[2]

Referências

  1. a b Cerulli, Ernesta (1968). «BIASUTTI, Renato». Dizionario Biografico degli Italiani (em italiano). 10. [S.l.: s.n.] 
  2. Biasutti, Renato (1953) [1941]. Razze e popoli della terra (em italiano). 1: Razze, popoli e culture 2 ed. Torino: Tipografia Sociale Torinese. pp. 400–415