Informações pessoais | ||
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Nome completo | Renê Carmo Kreutz Weber | |
Data de nasc. | 16 de julho de 1961 | |
Local de nasc. | Roque Gonzales, Rio Grande do Sul, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro alemão | |
Morto em | 16 de dezembro de 2020 (59 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Altura | 1,79 m | |
Informações profissionais | ||
Posição | meio-campista | |
Função | treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1983 1984–1987 1987–1991 1992 1993 |
Internacional Fluminense Vitória de Guimarães Fluminense America |
143 (15) 88 (9) 4 (0) 11 (1) | 12 (0)
Seleção nacional | ||
1984–1986 | Brasil Sub-23 | 10 (1) |
Times/clubes que treinou | ||
2002 2003 2004–2005 2006 2007 2007 2007–2008 2008–2009 2009 2010 2010 2011 2013 2013 2014 2015 2016 2020 |
America Sporting Cristal Brasil Sub-20 Al-Shabab Sharjah Criciúma Vila Nova Caxias Grêmio (auxiliar) Figueirense Anapolina Al-Shabab Vasco da Gama (auxiliar) São Paulo (auxiliar) Atlético Mineiro (auxiliar) Nova Iguaçu São Paulo (coordenador) Botafogo (auxiliar) |
Renê Carmo Kreutz Weber (Roque Gonzales, 16 de julho de 1961 – Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2020)[1] foi um treinador e futebolista brasileiro que atuou como meio-campista.[2]
De origem alemã, nasceu numa pequena localidade do Rio Grande do Sul. Como jogador, atuou em apenas quatro clubes numa curta carreira. Depois que pendurou as chuteiras, trabalhou como treinador e auxiliar técnico em diversas equipes.
Como jogador profissional, atuou no Internacional, Fluminense e America-RJ. Internacionalmente, sua carreira também se deu em Portugal, onde ele vestiu a camisa do Vitória de Guimarães.
Atuando no Brasil, foi tricampeão carioca 1983, 1984 e 1985[3] e campeão brasileiro em 1984 pelo Fluminense.[4] Pelo Tricolor das Laranjeiras, Renê atuou em 143 oportunidades, com 74 vitórias, 40 empates e 29 derrotas, marcando 15 gols.
Jogou dez partidas pela Seleção Olímpica do Brasil entre 1984 e 1986, com oito vitórias e dois empates, marcando um gol e conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1984.[5]
Como treinador, começou no America-RJ em 2002,[6] após a demissão de Carlos Alberto Torres no Torneio Rio-São Paulo.[2]
Trabalhou na Seleção Brasileira Sub-20 em 2005, conquistando um terceiro lugar na Copa do Mundo FIFA Sub-20 daquele ano, realizada nos Países Baixos. Posteriormente foi apontado como um possível técnico da Seleção Nigeriana principal.
Após trabalhar nos Emirados Árabes, retornou ao Brasil em 2007 e teve uma rápida passagem pelo Criciúma, chegando a comandar a equipe em apenas três partidas na Série B. Por conta das três participações com derrota, o técnico foi demitido no dia 13 de setembro.[7] Pouco mais de três meses depois, no dia 8 de dezembro, Renê assumiu o Vila Nova, recém-promovido de volta à Série B do Campeonato Brasileiro, visando a disputa do Campeonato Goiano de 2008 e uma tentativa de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro.
No início de 2009, Renê foi contratado para comandar o Caxias.[8] No entanto, após cinco rodadas no Campeonato Gaúcho e uma campanha não considerada suficiente para a direção do clube, ele foi demitido e substituído por Argel Fuchs.[9]
Em parte de 2009, Weber foi auxiliar técnico de Paulo Autuori no Grêmio. Ele saiu do clube junto com o Autuori, que pediu demissão para assumir o Al-Rayyan, do Catar.
Assumiu o Figueirense no dia 22 de dezembro de 2009, chegando para comandar a equipe na temporada 2010.[6][10]
Em 4 de março de 2010, Renê foi oficializado como treinador da Anapolina.[11] No ano seguinte comandou o Al-Shabab, dos Emirados Árabes.[12]
Em 2013, Weber retornou novamente a ser auxiliar técnico de Paulo Autuori, dessa vez no Vasco da Gama. No mesmo ano, tomou parte na comissão técnica do São Paulo, sob o comando de Autuori.[13]
Para a temporada 2014, Renê Weber foi contratado para trabalhar novamente como auxiliar técnico de Paulo Autuori, desta vez no Atlético Mineiro.[14]
Seu último trabalho como treinador principal foi no ano de 2015, quando assumiu o Nova Iguaçu em março. No entanto, após uma campanha ruim no Campeonato Carioca, com a equipe ocupando a lanterna, Renê acabou sendo demitido no dia 5 de abril. O técnico comandou o time em sete partidas, com uma vitória, três empates e três derrotas.[15]
A partir de 2016, retornou ao São Paulo e assumiu a função de coordenador técnico.[13]
Renê Weber morreu no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 2020, aos 59 anos, vítima da COVID-19.[16]