Roberto de Jesús Escobar Gaviria (nascido em 13 de Janeiro de 1947), apelidado de El Osito (O Ursinho), é o irmão do chefe do tráfico falecido, Pablo Escobar, e o ex- contabilista e co-fundador do Cartel de Medellín.[1] Foi responsável por mais de 80% da cocaína contrabandeada para os Estados Unidos.
Pela sua participação nas operações do Cartel de Medellín, Roberto Escobar foi preso. Ele escapou com o irmão em julho de 1992, mas entregou-se às autoridades um ano depois. Em 18 de dezembro de 1993, enquanto ainda estava na prisão, ficou cego de um olho por uma carta-bomba. Foi libertado após mais de 10 anos.[2][3] Em 2014, fundou a Escobar Inc com Olof K. Gustafsson e registou os direitos de Sucessor em Interesse para o seu irmão na Califórnia.[4] Em 1 de Julho de 2016, enviou uma carta à Netflix sobre a série de TV Narcos exigindo 1000 milhões de dólares americanos em pagamento pelo uso não autorizado de conteúdo.[5] Em Janeiro de 2019, lançou um evento para arrecadação de fundos, num esforço para destituir presidente Donald Trump do cargo.[6]
Em Julho de 2019, Escobar começou a vender uma tocha de propano feita para parecer um lança-chamas e acusou o CEO da The Boring Company, Elon Musk, de roubo de propriedade intelectual, alegando que o anúncio Not-a-Flamethrower (não um lança-chamas, em tradução livre) da The Boring Company é baseado num design que Escobar discutiu em 2017 com um engenheiro associado a Musk. Via comunicação social, Escobar ofereceu publicamente a Musk a resolução da disputa por 100 milhões de dólares, em dinheiro ou ações da Tesla, ou, alternativamente, o uso do sistema jurídico para se tornar o novo CEO da Tesla, Inc.[7]