Roberto Robaina | |
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Ministro de Relações Exteriores de Cuba | |
Período | 30 de março de 1993 a 28 de maio de 1999 |
Presidente | Fidel Castro |
Antecessor(a) | Ricardo Alarcón |
Sucessor(a) | Felipe Pérez Roque |
Dados pessoais | |
Nome completo | Roberto Robaina González |
Nascimento | 18 de março de 1956 (68 anos) Pinar del Río, Cuba |
Nacionalidade | cubano |
Partido | Partido Comunista de Cuba |
Profissão | Pintor |
Roberto Robaina González (Pinar del Río, 18 de março de 1956) é um ex-político e pintor cubano.[1][2] De 1993 a 1999, foi ministro de relações exteriores de Cuba.[1]
Em 1979 tornou-se líder universitário,[1] em seguida, foi deputado da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba e, em 1991, ingressou no Escritório Político do Partido Comunista Cubano (PCC), sendo seu membro mais jovem.[2] Em 1993, foi nomeado ministro das relações exteriores, e mostrou um ponto de vista aperturista com a Europa Ocidental e a América Latina, em momentos que Cuba atravessava uma crise após o fim dos estados socialistas europeus e a dissolução da União Soviética.[1]
Não obstante, em 1999, foi destituído e substituído por Felipe Pérez Roque.[1][2] Então, em 2002, por denúncia de Raúl Castro, Robaina foi expulso do PCC de forma "deshonrosa" por "deslealdade", corrupção e autopromoção como candidato a líder do país em uma eventual transição póstuma.[2] Também foi denunciado por ter contatos não oficiais com empresários estrangeiros e de ter relações com o ex-presidente mexicano Mario Villanueva, membro do cartel de Juárez.[1][2]
Robaina aceitou que recebeu uma doação de 25 mil dólares de Villanueva para renovar a chancelaria cubana e que buscava "autopromover-se" de frente ao futuro.[2] Na expulsão, Robaina também foi inabilitado como deputado e seria movido para um trabalho modesto, sem destaque algum e sem capacidade de comando.[1][2]
Expulso da política, Robaina passou um tempo na restauração da floresta de Havana e foi onde iniciou seu trabalho como pintor em 2004.[1] Uma de suas primeiras pinturas foi um eletrocardiograma que realizou pouco depois de sua expulsão.[1]
Participou de coletivas em Havana e expôs seus quadros na Argentina, Chile, México e Panamá. Sua especialidade é o formato grande e o acrílico, inclinando seu gosto pela arte contemporânea e pela pintura abstrata.[1]
Em 2011 abriu um café temático, com exposição de suas pinturas como um negócio familiar.[1]
Precedido por Ricardo Alarcón |
Ministro de Relações Exteriores de Cuba 1993-1999 |
Sucedido por Felipe Pérez Roque |