Sérvio Asínio Céler | |
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Cônsul do Império Romano | |
Consulado | 38 d.C. |
Morte | 46 d.C. |
Sérvio Asínio Céler (em latim: Servius Asinius Celer; m. 46) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 38 com Sexto Nônio Quintiliano[1].
Sérvio era neto do historiador Caio Asínio Polião e sua esposa Quíncia e filho de Caio Asínio Galo, cônsul em 8 a.C., e Vipsânia Agripina, uma ex-esposa de Tibério e filha de Marco Vipsânio Agripa com sua primeira esposa Pompônia Cecília Ática. Ele teve vários irmãos, entre eles Caio Asínio Polião, cônsul em 23, acusado de conspiração por Valéria Messalina e assassinado em 45, Marco Asínio Agripa, cônsul em 25 e morto em 26, Asínio Salonino, morto em 22, Asínio Galo, exilado por ter participado da mesma conspiração contra Cláudio em 46 que lhe custou a vida[2]. Além disso, era meio irmão de Druso Júlio César, filho de sua mãe com Tibério e herdeiro do imperador por um tempo.
Segundo Plínio, Céler, que era um conhecido gourmand, chegou a pagar 8 000 sestércios num peixe[3]. Em 46, apesar de sua amizade com o imperador Cláudio, foi acusado de participar de uma conspiração para matar o imperador[4]. Sêneca, o Jovem, o menciona em Apocolocyntosis divi Claudii[5] quando Cláudio, no céu, contempla todos os que ele condenou à morte.
Cônsul do Império Romano | ||
Precedido por: Cneu Acerrônio Próculo com Caio Petrônio Pôncio Nigrino |
Marco Áquila Juliano 38 com Públio Nônio Asprenas |
Sucedido por: Calígula II com Lúcio Aprônio Cesiano |