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Freguesia | ||||
Santo António | ||||
Símbolos | ||||
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Localização | ||||
Localização no município de Ponta Delgada | ||||
Localização de Santo António nos Açores | ||||
Coordenadas | 37° 51′ 16″ N, 25° 42′ 11″ O | |||
Região | Açores | |||
Município | Ponta Delgada | |||
Código | 420320 | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 11,73 km² | |||
População total (2021) | 1 574 hab. | |||
Densidade | 134,2 hab./km² | |||
Outras informações | ||||
Orago | Santo António |
Santo António é uma freguesia portuguesa do município de Ponta Delgada, com 11,73 km² de área[1] e 1574 habitantes (censo de 2021)[2]. A sua densidade populacional é 134,2 hab./km².
Situada na costa norte do concelho, dista cerca de 18 km do centro de Ponta Delgada. Confronta com o mar e com as freguesias de Capelas, Feteiras, Sete Cidades e Santa Bárbara.
Freguesia com grande desenvolvimento devido à melhoria da rede viária e no forte investimento no turismo em zonas tais como: Zona balnear do Rosário, zona de lazer do Rosário, Largo da Mourisca, Miradouro da Fonte Grande, recuperação das pias,em termos de infraestruturas e valores humanos, mantendo contudo a sua traça tradicional. Detém no ramo do Turismo a Casa do Monte - unidade de Turismo de Habitação, entre outros, restaurante 4 Plátanos, entre outros. Dista apenas 18 km do Centro de Ponta Delgada.
A atividade principal é a agricultura.
Festa: Santo António, no 1º Domingo de julho
Com lugares desta freguesia foi criada pelo Decreto Legislativo Regional n.º 11/86/A, de 1 de abril, a freguesia de Santa Bárbara.
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[4] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 452 | 389 | 945 | 218 |
2011 | 286 | 297 | 1034 | 212 |
2021 | 207 | 182 | 973 | 212 |
Há uns séculos, havia na costa norte da ilha de S. Miguel, entre as Capelas e Santa Bárbara, uma freguesia com o nome de Rosário. Os seus habitantes viviam principalmente a trabalhar as terras, mas alguns tiravam do mar o sustento da família. Um certo dia, um desses pescadores, homem humilde e bom, foi para a sua faina habitual. Estava a lançar as redes ao mar quando, casualmente, reparou que ao longe, perto dos calhaus, sobre a água estendida como um lençol, boiava um objecto que brilhava à luz do sol. Ficou muito intrigado e, sem sequer imaginar o que iria encontrar, logo que pôde, aproximou-se do objecto. Viu que se tratava de uma pequena imagem de Santo António. Agarrou-a e voltou para terra, muito contente. Naqueles tempos, uma prancha de madeira ou um simples garrafo, encontrados no mar, eram preciosidades, tanto mais uma imagem. Dirigiu-se à igreja do Rosário, mostrou ao padre a imagem e contou o que lhe tinha acontecido. A notícia espalhou-se depressa e chegou aos campos onde os homens ceifavam o trigo maduro e às fontes onde as mulheres lavavam e coravam a roupa ao sol quente de Julho. As pessoas entenderam o facto do aparecimento da imagem como um sinal de Deus e a vontade de Santo António de que aquela pequena freguesia recebesse o seu nome. Assim aconteceu. A freguesia do Rosário passou a chamar-se Santo António e na igreja foi colocada a imagem do santo, tendo aí permanecido até há bem pouco tempo. Hoje, já lá não se encontra porque foi roubada por alguém que certamente nem conhecia a sua história.