O islamismo desencoraja a interação social entre homens e mulheres, quando estiverem sozinhos, e diversos países islâmicos praticam ativamente a segregação sexual. A religião, no entanto, não desencoraja todo e qualquer contato entre os sexos; um exemplo histórico ocorreu com Cadija, a primeira esposa do profeta Maomé, que o empregou antes de terem qualquer relacionamento amoroso, e se encontrou diversas vezes com ele para discutir assuntos relacionados aos negócios - um exemplo seguido e praticado pelas outras esposas de Maomé, que ensinavam e davam conselhos aos homens e mulheres de Medina.
No islã as mulheres são fortemente encorajadas a frequentar as mesquitas, e quem quer que tente impedi-las é visto como um criminoso sob a lei islâmica; a mulher tem sua vontade própria, como é afirmado por Alá no Alcorão.[1] No entanto, à medida que o islamismo se difundiu, tornou-se incomum para as mulheres freqüentarem as mesquitas, pelo medo de que a interação entre os sexos degenerasse em falta de castidade; esta condição permaneceu até o fim da década de 1960.[2] Desde então as mulheres tornaram-se cada vez mais envolvidas com as mesquitas, embora os homens e mulheres geralmente pratiquem seus cultos separadamente[3] (o que é explicado pelos fiéis como parte da necessidade de se evitar distrações durante as prostrações feitas durante a oração, na qual a parte traseira do fiel é erguida enquanto sua testa roça o solo.[4]). A separação entre os sexos varia, desde situações onde homens e mulheres se posicionam em lados diferentes de um corredor, até cultos em que os homens se posicionam à frente das mulheres (como era o caso na época de Maomé), chegando até mesmo a instâncias em que mulheres ficam no segundo andar da mesquita, ou em salas separadas, acessíveis apenas por uma porta onde só passam mulheres.[4] Há um movimento crescente de mulheres (como Asra Nomani) que reclamam publicamente das condições inferiores nas seções femininas das mesquitas.[5][6] No Hajj (a peregrinação a Meca, que todo muçulmano deve realizar uma vez na vida), homens e mulheres rezam lado a lado.