Algumas questões têm sido levantadas, na mídia e entre alguns cientistas, sobre a segurança das experiências no Grande Colisor de Hádrons, "LHC". O objetivo deste artigo é esclarecer até que ponto tais questionamentos têm fundamento.
Trata-se da maior máquina e do mais poderoso acelerador de partículas construído, a cargo da Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN), perto de Genebra, na Suíça. O alegado perigo de partículas LHC e das colisões, que se espera começar na primavera de 2009[1], incluem cenários apocalípticos que envolvem a produção estáveis de micro buracos negros e da criação de hipotéticas partículas chamadas strangelets[2].
A par das preocupações, o CERN nomeou um grupo de cientistas independentes para investigar a possibilidade desses cenários. Em um relatório divulgado em 2003, eles concluíram que, à semelhança de experiências atuais, colisões de partículas como as do Heavy Ion Collider (RHIC), as concebíveis no LHC também seriam inócuas[3]. Uma segunda revisão das provas encomendado pelo CERN foi publicada em 2008. O relatório, elaborado por um grupo de físicos que não estão envolvidos nos experimentos do LHC, reafirmou a segurança das colisões no LHC. [6] [7] Foi revisto e aprovado por uma comissão do CERN de 20 cientistas externos e pelo Comitê Executivo da Divisão de Partículas e Campos da American Physical Society, [8] [9], e mais tarde foi publicado na Journal of Physics G pelo Instituto de Física do Reino Unido, que também subscreveu suas conclusões. [6]