Silvino Silvério Marques | |
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61.º e 64.º Governador-geral de Angola | |
Período | 26 de setembro de 1962 a 27 de outubro de 1966 |
Antecessor(a) | Venâncio Augusto Deslandes |
Sucessor(a) | Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz |
Período | 15 de junho a 24 de julho de 1974 |
Antecessor(a) | Joaquim Franco Pinheiro |
Sucessor(a) | António Alva Rosa Coutinho |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de março de 1918 Nazaré, Portugal |
Morte | 1 de outubro de 2013 (95 anos) Lisboa, Portugal |
Silvino Silvério Marques OA • ComA • GOI (Nazaré, Nazaré, 23 de Março de 1918 — Lisboa, 1 de outubro de 2013) foi um oficial general do Exército Português e administrador colonial.[1]
Concluiu os estudos secundários em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de Engenharia desta cidade e o curso de engenharia militar na Escola do Exército. Seguiu a carreira militar, sendo promovido a general.[1]
A 14 de Janeiro de 1954 foi feito Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis[2] e a 27 de Setembro de 1958 foi elevado a Comendador da mesma Ordem.[2]
Foi Governador de Cabo Verde de 1958 a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966, administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970, director interino da Arma de Engenharia e 2.° Comandante da Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973.[1]
Neste período foi feito Grande-Oficial da Ordem do Império a 3 de Novembro de 1963[2] e Comendador da Ordem do Mérito Militar do Brasil a 21 de Outubro de 1969.[3]
Foi vogal do Conselho Superior Ultramarino até 1973, mas não foi reconduzido por desavenças com Marcelo Caetano acerca da política ultramarina, posta em prática por este, que tinha como fim a autonomia progressiva das Províncias Ultramarinas.[1]
Em Dezembro de 1973 foi colocado na Direcção de Instrução do Estado-Maior do Exército. Em Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola para voltar ao cargo de Governador de Angola, lugar que ocupou por pouco mais de um mês, até finais de Julho, por não dar garantias de cumprir as instruções da Junta de Salvação Nacional.[1]
Possui vários obras publicadas[4] e em 2010 foi lançado Qual de Nós Terá Razão?, livro da sua autoria, editado pela Prefácio.[5]
Irmão do também General Jaime Silvério Marques.
Precedido por António Augusto Peixoto Correia |
Governador de Cabo Verde 1958 — 1962 |
Sucedido por Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro |
Precedido por Venâncio Augusto Deslandes |
Alto Comissário e Governador-Geral de Angola 1962 — 1966 |
Sucedido por Camilo Augusto de Miranda Rebocho Vaz |
Precedido por Joaquim Franco Pinheiro |
Alto Comissário e Governador-Geral de Angola 1974 |
Sucedido por António Alva Rosa Coutinho |