Siphonariidae

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSiphonariidae
Siphonaria concinna G. B. Sowerby I, 1823, uma das espécies sul-africanas de Siphonariidae; pertencente ao seu gênero mais comumː Siphonaria G. B. Sowerby I, 1823.[1]
Siphonaria concinna G. B. Sowerby I, 1823, uma das espécies sul-africanas de Siphonariidae; pertencente ao seu gênero mais comumː Siphonaria G. B. Sowerby I, 1823.[1]
Quatro vistas da concha de Benhamina obliquata (G. B. Sowerby I, 1825), única espécie do gênero Benhamina Finlay, 1926[2]; espécime do Museu Nacional de História Natural, França.
Quatro vistas da concha de Benhamina obliquata (G. B. Sowerby I, 1825), única espécie do gênero Benhamina Finlay, 1926[2]; espécime do Museu Nacional de História Natural, França.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Heterobranchia
Ordem: Siphonariida
Superfamília: Siphonarioidea
Família: Siphonariidae
Gray, 1827[3]
Gêneros
ver texto
Um espécime, com o animal, de Williamia peltoides (Carpenter, 1864), uma espécie californiana de Siphonariidae, de um gênero com seis espécies.[4]
Sinónimos
Anisomyonidae Kanie, 1975
Siphonacmeidae Starobogatov, 1976
Liriolidae Golikov & Kussakin, 1978
(WoRMS)[3]

Siphonariidae (denominadas, em inglês, false limpets[5]; em português, lapas falsas[6]; com as verdadeiras lapas pertencendo à subclasse Patellogastropoda)[7] é uma família de moluscos gastrópodes marinhos e costeiros[8], pertencente à ordem Siphonariida, na subclasse Heterobranchia[3] (no passado entre os Pulmonata ou Opisthobranchia)[5][9]; sendo animais capazes de respirar tanto o ar atmosférico, através de uma estrutura vascularizada na cavidade do seu manto, quanto a água marinha. Quando expostos, sua respiração é feita pelo "pulmão" e pelos lados úmidos do ; mas quando submersos a sua respiração é feita por uma guelra secundária, dentro da cavidade do manto.[8] Foi classificada por John Edward Gray no ano de 1827.[3] Sua distribuição geográfica abrange os oceanos tropicais e subtropicais da Terra, exceto o Ártico.[10]

Descrição e habitat

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Os Siphonariidae apresentam conchas pateliformes[12] ou em forma de gorro, às vezes dotadas de uma escultura em relevo com disposição radial e de formato mais ou menos irregular na margem, em sua área sifonal (onde se localiza seu canal respiratório) que se localiza no centro direito da concha, quando vista por cima; com lados convexos e ápice geralmente direcionado para cima.[5][8][13] Seus habitats são a zona entremarés, com algumas espécies ocorrendo até acima do nível da maré, em rochas aparentemente nuas e secas, apenas molhadas pela maré alta ou spray das ondas. Muitas espécies retornam a uma mesma cicatriz na rocha, quando não estão se alimentando de algas.[8]

Classificação de Siphonariidae: gêneros viventes

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De acordo com o World Register of Marine Species, incluídas as espécies monotípicas.[3]

Aporemodon Robson, 1913 - espécieː Aporemodon tomlini Robson, 1913[14]
Benhamina Finlay, 1926 - espécieː Benhamina obliquata (G. B. Sowerby I, 1825)[2]
Siphonacmea Habe, 1958 - espécieː Siphonacmea oblongata (Yokoyama, 1926)[15]
Siphonaria G. B. Sowerby I, 1823
Triellsiphon Iredale, 1940 - espécieː Triellsiphon acervus Iredale, 1940[16]
Williamia Monterosato, 1884

Imagens de Siphonariidae

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Espécies do gênero Siphonaria:

Referências

  1. a b c d e f «Siphonaria G. B. Sowerby I, 1823» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  2. a b «Benhamina Finlay, 1926» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  3. a b c d e «Siphonariidae Gray, 1827» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  4. «Williamia Monterosato, 1884» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  5. a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 281. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. «false limpets» (em inglês). Google Tradutor. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  7. HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles; FRANCO, Francisco Manoel de Mello (2001). Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa 1ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 1722. 2922 páginas. ISBN 85-7302-383-X 
  8. a b c d «Family Siphonariidae» (em inglês). Seashells of New South Wales. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  9. «Siphonariidae» (em inglês). Merriam-Webster Dictionary. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020. A family of littoral gastropod mollusks (order Opisthobranchia) that cling to rocks along seacoasts, resemble limpets, and have both gills and a pulmonary sac. 
  10. Dayrat, Benoît; Goulding, Tricia C.; White, Tracy R. (março de 2014). «Diversity of Indo-West Pacific Siphonaria (Mollusca: Gastropoda: Euthyneura)» (em inglês). Zootaxa 3779(2). (ResearchGate). pp. 246–276. Consultado em 30 de agosto de 2020. Species of the limpet genus Siphonaria (Gastropoda: Euthyneura) are commonly found in the rocky intertidal, worldwide, except in the Arctic. 
  11. «Siphonaria oculus F. Krauss, 1848 distribution» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  12. Que tem forma de prato (fonte).
  13. RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 222. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  14. «Aporemodon Robson, 1913» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  15. «Siphonacmea Habe, 1958» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  16. «Triellsiphon Iredale, 1940» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 30 de agosto de 2020 
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