Sporobolomyces é um género de fungos, com colocação incerta ao nível da família (incertae sedis), pertencentes à ordem Sporidiobolales.[3] As espécies que integram este género são leveduras anamórficas, sendo que as formas teleomórficas têm sido incluídas no género Sporidiobolus.[4]
Entre os sinónimos taxonómicos de Sporobolomyces inclui-se Amphiernia Grüss (1927),[3] Prosporobolomyces E.K.Novák & Zsolt (1961),[5] e Ballistosporomyces Nakase, G.Okada & Sugiy. (1989).[6]
As espécies de Sporobolomyces produzem balistoconídios que apresentam simetria bilateral, sendo espécies que têm a Coenzima Q10 ou Coenzima Q10(H2) como a sua principal ubiquinona. Estas espécies são desprovidas de xilose nos hidrolisatos das células inteiras, e são incapazes de fermentar os açúcares.[4]
- ↑ Kluyver AJ van Niel CB. (1924). «Über Spiegelbilder erzeugende Hefearten und die neue Hefegattung Sporobolomyces». Zentralblatt für Bakteriologie, Parasitenkunde, Infektionskrankheiten und Hygiene. Zweite Naturwissenschaftliche Abteilung: Allgemeine, Landwirtschaftliche und Technische Mikrobiologie (em alemão). 63: 1–20
- ↑ «Sporobolomyces Kluyver & C.B. Niel, Zentralblatt für Bakteriologie und Parasitenkunde Abteilung 2, 63: 19, 1924». MycoBank. International Mycological Association. Consultado em 2 de maio de 2013
- ↑ a b Grüss J. (1926). «Generische und gärungsphysiologische Untersuchungen an Nectarhefen». Jahrbücher für Wissenschaftliche Botanik (em alemão). 66 (1): 109–83 (see p. 147)
- ↑ a b Hamamoto M, Nakase T (2000). «Phylogenetic analysis of the ballistoconidium-forming yeast genus Sporobolomyces based on 18S rDNA sequences». International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology. 50 (3): 1373–1380. PMID 10843083. doi:10.1099/00207713-50-3-1373
- ↑ Novák EK, Zsolt J (1961). «A new system proposed for yeasts». Acta Botanica Academiae Scientiarum Hungarica. 7: 93–145 (see p. 99)
- ↑ Nakase T, Okada G, Sugiyama J, Itoh M, Suzuki M (1989). «Ballistosporomyces, a new ballistospore-forming anamorphic yeast genus». Journal of General and Applied Microbiology Tokyo. 35 (3): 289–309. doi:10.2323/jgam.35.289