Informações pessoais | ||
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Nome completo | Sérgio Clérice | |
Data de nasc. | 25 de maio de 1941 (83 anos) | |
Local de nasc. | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Apelido | El Gringo | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante | |
Clubes de juventude | ||
1956–1957 | Nacional-SP | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1957 1958 1959–1960 1960–1966 1967–1968 1968–1969 1969–1971 1971–1973 1973–1975 1975–1977 1977–1978 1978 |
Nacional-SP Palmeiras Portuguesa Santista Lecco Bologna Atalanta Hellas Verona Fiorentina Napoli Bologna Lazio Ferroviária |
201 (59) 22 (4) 26 (9) 54 (18) 52 (20) 57 (29) 53 (15) 11 (1) |
Times/clubes que treinou | ||
1979 1980 1980–1981 1982 1982 1984 1987 1996 ???? ???? ???? ???? ???? |
Ferroviária Palmeiras Santos Ferroviária Inter de Limeira Ferroviária Ferroviária Ferroviária Botafogo-SP Comercial Araçatuba São José-SP Uberaba |
Sérgio Clérice (São Paulo, 25 de maio de 1941) é um ex-futebolista e ex-treinador brasileiro, que atuava como atacante.[1][2][3]
Apelidado de "El Gringo", Sérgio Clérice começou sua carreira como jogador de futebol nas divisões de base do Nacional, Palmeiras e Portuguesa Santista, atuando também entre os profissionais dos três clubes.
No início da década de 1960, foi para o futebol italiano, atuou até o fim da década de 1970 por sete clubes, somando ao todo 336 partidas na Serie A (primeira divisão) italiana e 103 gols marcados.
Naquela época, para um jogador poder se transferir para o futebol italiano era necessário ter ascendência ou descendência do país e, por coincidência, Sérgio Clérice era filho de pai de origem lombarda e mãe de raízes toscanas.[4] Atuando na "Terra da Bota", ele ficou mais conhecido pela italianização do seu nome — Sergio Clerici —, presente em jornais e publicações da sua época no Calcio e em websites da atualidade.
Contratado pelo Lecco em 1960–61, Sérgio Clérice também atuou por Bologna, Atalanta, Hellas Verona, Fiorentina, Napoli e Lazio. Após a aposentadoria de José Altafini, Nenê e Sormani em 1977–78, tornou-se o único e último jogador estrangeiro a atuar na Serie A após a proibição de jogadores estrangeiros em 1966 e antes da reabertura em 1980. Ele também é o jogador estrangeiro que atuou em um maior número de clubes da Serie A (7 no total).[5][6][7]
Após deixar a Itália, Sergio foi para o Canadá, onde jogou uma temporada e também foi campeão no país.[8]
Em 1978, aos 37 anos, mudou-se com a família para a cidade de Araraquara, recebendo o convite para jogar o Paulistão pela Ferroviária, encerrando ali sua carreira de jogador, atuando todo o campeonato e abandonando os gramados ao final daquele ano.
Após pendurar as chuteiras, iniciou a carreira de treinador na própria Ferroviária. Clérice e a família moram até os dias atuais em Araraquara.[7] Teve cinco passagens pela Ferroviária nos anos de 1979, 1982, 1984, 1987 e 1996, sendo o quarto treinador que mais comandou a Ferroviária na história, com 169 jogos.[8]
Depois da Ferrinha, treinou Palmeiras, Santos e Inter de Limeira, entre outras equipes.[9]
Precedido por Marão Bazzani Roberto Brida – Wilson Carrasco |
Treinador da Ferroviária 1979 1982 1984 1987 1996 |
Sucedido por Mário Travaglini Diede Lameiro Vail Mota Luiz Patti Filho Waldir Peres |
Precedido por Telê Santana |
Treinador do Palmeiras 1980 |
Sucedido por Diede Lameiro |
Precedido por João Avelino |
Treinador do Santos 1980–1981 |
Sucedido por Coutinho |