Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano

Sínodo Evangélica Nacional da Síria e do Líbano
Classificação Protestante
Orientação Reformada
Política Presbiteriana
Moderador Reverendo Fadi Dagher [1]
Associações Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas;[2]

Concílio Mundial de Igrejas;[3] Sociedade de Igrejas Evangélicas do Oriente Médio e Conselho de Igrejas do Oriente Médio[4].

Área geográfica Líbano e Síria
Origem 1848 (176 anos)
Ramo de(o/a) Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos da América e Igreja Presbiteriana nos Estados Unidos
Congregações 41 [5][6]
Membros 4.000[7]
Site oficial www.synod-sl.org

O Sínodo Evangélica Nacional da Síria e do Líbano (SENSL), também conhecido com Igreja Presbiteriana da Síria e do Líbano[8] é uma denominação reformada no Oriente Médio. É uma federação de congregações de língua árabe, que originaram no renascimento evangélica no século 19 que promoveu missões no então Império Turco Otomano. Essas igrejas adotada a teologia reformada e o sistema de governo presbiteriano.[9]

Igreja Presbiteriana Nacional de Alepo.

Missionário dos Estados Unidos, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Escócia, França e Suíça começaram a trabalhar no Império Turco Otomano no século XIX. As missões presbiterianas norte-americanas iniciadas em 1823 se desenvolveram mais rápido e formaram diversas congregações na região do Líbano. O Império Turco Otomano reconheceu o Protestantismo em 1848, a partir das as primeiras congregações fundadas em Beirute e Hasbaya próximo ao Monte Hermon. Posteriores, Congregações foram estabelecidos em outras grandes cidades do império. O Sínodo foi organizado em 1920 com vários presbitérios e a igreja continuou crescendo nas décadas seguintes.[10] Durante a guerra de independência do Líbano muitas igrejas foram danificadas e vários membros da igreja migraram para a América, Austrália e Escandinávia.[3]

O Sínodo e suas igrejas patrocinam oito escolas secundárias e várias escolas primárias com uma matrícula de cerca de 12.500 alunos de todas as origens religiosas. Ele também tem um hospital no Líbano e se junta com outros grupos em programas de serviço social. O Sínodo também patrocina a Escola de Teologia do Oriente Próximo e a Universidade Americana Libanesa,[11] é membro e co-fundador da Sociedade de Igrejas Evangélicas do Oriente Médio, do Conselho de Igrejas do Oriente Médio e do Supremo Concílio das Igrejas Protestantes na Síria e no Líbano.[3]

A igreja administra cerca de 20 escolas e jardins de infância. Em 2004 tinha 8.000 membros.[6] Outras estimativas indicam cerca de 20.000 membros atualmente.[3] O presidente do Nacional Evangélica Sínodo da Síria e do Líbano é o Reverendo Fadi Dagher.[1]

Em 26 de fevereiro de 2012, a cidade de Homs, incluindo uma congregação do SENSL, foi atacado por um grupo armado, e o prédio da igreja e muitos aspectos da comunidade foram destruídos. Como resultado dos ataques neste dia, cerca de 50.000 cristãos de Homs foram deslocadas. Em 2013 o SENSL contratou um funcionário para coordenar e dirigir os esforços de ajuda do Sínodo. Estes esforços de socorro incluem o fornecimento de materiais para as famílias deslocadas, tais como alimentos, materiais de higiene, medicina e alugar assistência. A partir de 2015 o Sínodo coordenado e implementado em dois grandes projetos, incluindo o fornecimento de gás, eletricidade e água para as famílias. O segundo grande projeto implementado em 2015 foi o início da renovação de casas que foram destruídas em Homs, de modo que as famílias possam voltar para suas casas. Cerca de 44 casas em Homs iniciaram uma reforma a partir de 2016.[7]

Vários membros da igreja migraram para o Brasil entre 2010 e 2015 por conta dos conflitos armados na região.[12]

Em 2020, o Sínodo era formado por 41 igrejas, 20 na Síria e 21 no Líbano.[5]

Relações Inter eclesiásticas

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O Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano é um membro da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas, do Concílio Mundial de Igrejas e do Conselho de Igrejas do Oriente Médio.[4]

O SENSL possui relações de parceria com a Igreja Presbiteriana (EUA)[13][14] e com a Igreja da Escócia.[15] O Sínodo já tem contatos com a Agência Presbiteriana de Missões Transculturais da Igreja Presbiteriana do Brasil com quem busca parcerias nas áreas educacionais.[16][8] Vários refugiados sírios, membros do Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano migraram para o Brasil de 2010 a 2015 por conta dos conflitos armados na região, muitos destes refugiados foram acolhidos pela Igreja Presbiteriana do Brasil.[12]

  1. a b «Reverendo Fadi Dagher». Consultado em 14 Jun. 2016. Arquivado do original em 8 de agosto de 2016 
  2. «Membros da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas». Consultado em 14 Jun. 2016 
  3. a b c d «Membros da Concílio Mundial das Igrejas». Consultado em 14 Jun. 2016 
  4. a b «Membros do Conselho de Igrejas do Oriente Médio». Consultado em 14 Jun. 2016 
  5. a b «Lista de Igrejas do Sínodo Evangélico Nacional na Síria e no Líbano». Consultado em 4 de março de 2020 
  6. a b «Reformed Online: Sínodo Evangélico Nacional na Síria e no Líbano». Consultado em 14 Jun. 2016 
  7. a b «Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano». Consultado em 14 Jun. 2016. Arquivado do original em 10 de agosto de 2016 
  8. a b «Missionários Presbiterianos no Líbano». Consultado em 14 Jun. 2016. Arquivado do original em 9 de agosto de 2016 
  9. «História do Sínodo Evangélica Nacional da Síria e do Líbano». Consultado em 14 de Jun. 2016 
  10. Stiller, Brian. Evangelicals Around the World: A Global Handbook for the 21st Century (em inglês). [S.l.: s.n.] Cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗 |arquivourl= requer |url= (ajuda) 
  11. «Universidade Americana Libanesa». Consultado em 14 Jun. 2016 
  12. a b «Refugiados sírios no Brasil». Consultado em 14 Jun. 2016 
  13. «Doações da Igreja Presbiteriana (EUA) ao Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano». Consultado em 14 Jun. 2016 
  14. «Carta da IP(EUA) ao SENSL». Consultado em 14 Jun. 2016 
  15. «Parceiros da Igreja da Escócia no Líbano e Síria». Consultado em 14 Jun. 2016 
  16. «Agência Presbiteriana de Missões Transculturais». Consultado em 14 Jun. 2016