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Na mecânica clássica, o teorema das cascas esféricas provê importantes simplificações no cálculo do campo gravitacional de corpos com simetria esférica. Este Teorema foi provado por Isaac Newton, aos 23 anos, através do uso do Cálculo Diferencial e Integral, o qual ele mesmo desenvolveu. O teorema afirma que:
Um corolário dessas duas afirmações é:
Uma esfera oca pode ser vista como uma soma de anéis de espessura "dθ" e raio "R sen θ".
A força exercida no ponto "m" pode ser calculada integrando a força gravitacional de todas as secções.
A força gravitacional exercida pela secção sombreada é dado por:
Contudo, pode observar-se pela simetria do problema que todas as componentes vectorias anulam-se excepto:
Integrando:
Para se expandir "dM" em função de "dθ", note-se que a área total da esfera é:
e a superfícies de secção entre "θ" e "dθ" tem área :
Portanto:
Logo:
Relembrando a Lei dos cossenos:
A diferenciação da função implícita:
Obtém-se então:
Em que "s" varia de "r" - "R" ate "r" + "R".
Inserido a segunda expressão acima da "lei dos cossenos":
A primitiva do integrando é:
e integrando entre r - R , r + R:
Resultado equivalente a força gravitacional de um único ponto no centro.
Pode ver-se que s varia de "R" - "r" ate "R" + "r". Utilizando a primitiva obtida anteriormente:
obtém-se:
ou seja, uma casca com simetria esférica (esfera oca) não exerce força gravitacional no seu interior.