The Hour Before the Dawn | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | A Hora Antes do Amanhecer |
Estados Unidos 1944 • p&b • 74 min | |
Gênero | drama bélico espionagem |
Direção | Frank Tuttle |
Produção | William Dozier |
Produção executiva | Buddy G. DeSylva |
Roteiro | Michael Hogan Lesser Samuels |
Baseado em | The Hour Before the Dawn romance de 1942 de W. Somerset Maugham |
Elenco | Veronica Lake Franchot Tone |
Música | Miklós Rózsa |
Cinematografia | John F. Seitz |
Direção de arte | Hans Dreier Earl Hedrick |
Efeitos especiais | Gordon Jennings Farciot Edouart |
Figurino | Edith Head |
Edição | Stuart Gilmore |
Companhia(s) produtora(s) | Paramount Pictures |
Distribuição | Paramount Pictures |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
The Hour Before the Dawn (bra: A Hora Antes do Amanhecer)[2][3] é um filme estadunidense de 1944, dos gêneros drama bélico e espionagem, dirigido por Frank Tuttle, estrelado por Veronica Lake e Franchot Tone, e coestrelado por John Sutton e Binnie Barnes. O roteiro de Michael Hogan e Lesser Samuels foi baseado no romance homônimo de 1942, de W. Somerset Maugham.[1]
A trama retrata a história de um objetor de consciência na Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial, que desenvolve suspeitas sobre sua elegante esposa, acreditando que ela pode estar colaborando com os nazistas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Dora Bruckmann (Veronica Lake), uma refugiada austríaca, começa a viver na Inglaterra com a família Hetherton, que a acolhe e mantém sua identidade anônima. O pacifista e objetor de consciência Jim Hetherton (Franchot Tone), filho mais velho da família, desenvolve afeto por ela e eventualmente se casa para evitar que ela seja enviada de volta. No entanto, o que ele e o restante não sabem é que Dora é, na verdade, uma espiã nazista, coletando informações para auxiliar no planejado ataque de Hitler à Inglaterra.
O romance homônimo foi lançado em 1942.[4] Os direitos cinematográficos da história foram adquiridos pela Paramount Pictures quando o projeto ainda estava em forma de rascunho, antes do ataque a Pearl Harbor.[5] Apesar de tornar-se um best-seller quando publicado, a Paramount hesitou em produzir um filme baseado no livro, pois tratava de um longa-metragem objetor de consciência – algo considerado aceitável para a audiência estadunidense enquanto os Estados Unidos eram neutros, mas não após. No entanto, com o passar do tempo, os executivos começaram a acreditar que o público poderia se identificar com um filme sobre um objetor genuíno, pois essa era uma das liberdades pelas quais os Aliados estavam lutando.[6]
Inicialmente, Ray Milland e Vera Zorina foram escalados para os papéis principais. John Loder foi cogitado pela Paramount para um papel, mas sua contratação não seguiu adiante. Richard Aldington estava programado para adaptar a história, enquanto Tess Slesinger e Frank Davis escreveriam o roteiro. Durante um dia de filmagem, o diretor Frank Tuttle atuou como o dublê de John Sutton.[1]
O filme foi a primeira produção cinematográfica de William Dozier, que trabalhou como editor na Paramount por vários anos.[6] As filmagens começaram em abril de 1943. Devido às restrições de iluminação da época, as cenas noturnas foram gravadas em Phoenix, no Arizona.[a][7]
Stephen Vagg, em sua crítica para a revista Diabolique, escreveu que o filme "teve um desempenho fraco nas bilheteiras, e Lake foi amplamente responsabilizada. No entanto, a culpa não recai realmente sobre ela. Sim, ela não é muito boa, desconfortável com o sotaque, e não é realmente capaz de transmitir muita profundidade, mas há outros no elenco que foram ainda piores".[8]