The Suffragist | |
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Formato | Periódico semanal |
Fundação | 15 de novembro de 1913 (111 anos) |
Editora | União Congregacional pelo Sufrágio Feminino |
Orientação política | Movimento sufragista |
Idioma | inglês |
Término de publicação | 1920 |
O The Suffragist foi um periódico semanal publicado pela União Congregacional pelo Sufrágio Feminino em 1913 para fazer avançar a causa do sufrágio feminino nos Estados Unidos. A publicação foi inicialmente concebida como um pequeno panfleto da Congressional Union (CU), uma nova afiliada da National American Woman Suffrage Association (NAWSA), que em 1917 se tornou o Partido Nacional da Mulher. O periódico evoluiu para um tabloide semanal de oito páginas quando o primeiro número foi publicado em 15 de novembro de 1913.[1]
Iniciado por Alice Paul com Rheta Childe Dorr como sua primeira editora, seu objetivo era espalhar notícias políticas femininas e avançar movimentos em direção a uma emenda sufragista. O jornal deu a seus editores um meio de se comunicarem diretamente entre si e com seus apoiadores, sem a mídia convencional. Em seus seis anos, a publicação desempenhou um papel importante no sucesso final do movimento sufragista.[1]
O The Suffragist registrou protestos e prisões em notícias e editoriais. Que, junto com cartuns políticos, ilustrações, fotografias, ensaios e poemas, serviram como mecanismos de ativismo no jornal.[1] A capa de cada edição geralmente apresentava um cartum que ocupava a página inteira, a maioria desenhada pela artista Nina E. Allender. Allender apresentou uma nova imagem da sufragista como jovem e fisicamente bela, além de corajosa e inteligente.[2] A terceira página do The Suffragist apresentava o texto da proposta Décima Nona Emenda à Constituição dos Estados Unidos, a emenda que proibiria a negação do direito ao voto com base no sexo, e pelo menos um editorial.[2]
Em 1917, quando o Partido Nacional da Mulher começou a fazer protestos em frente à Casa Branca e suas participantes foram presas, o jornal serviu como uma luz para os leitores sobre o tratamento que elas recebiam na prisão. Em 1914, Alice Paul e Lucy Burns eram as editoras, e mais tarde em 1917 Edith Houghton Hooker se tornou a editora oficial.
O periódico parou de ser publicado quando a 19° Emenda foi aprovada, que garantiu a nível nacional o direito das mulheres ao voto. Após a aprovação dessa emenda em 1919, a publicação voltou pelo nome de Equal Rights, a revista oficial do Partido Nacional da Mulher de 1923 até 1954. A revista teve um papel semelhante ao do The Suffragist. Entretanto, o principal foco passou a ser especificamente a aprovação da Emenda dos Direitos Iguais e outros projetos de lei que afetavam as mulheres, incluindo legislação trabalhista de proteção, questões de nacionalidade e serviço de júri.[3][4][5][6][7]