241 – "The Time of the Doctor" | |||
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"O Tempo do Doutor" (PT) "A Hora do Doutor" (BR) | |||
Episódio de Doctor Who | |||
O Décimo primeiro Doutor, prestes a morrer de velhice, ganha um novo ciclo de regeneração dos Senhores do Tempo, impedindo subsequentemente a sua morte e mudando seu futuro. | |||
Informação geral | |||
Escrito por | Steven Moffat | ||
Dirigido por | Jamie Payne | ||
Edição de roteiro | Derek Ritchie | ||
Produzido por | Marcus Wilson | ||
Produção executiva | Steven Moffat Brian Minchin | ||
Música | Murray Gold | ||
Temporada | Especiais de 2013 | ||
Duração | 60 minutos | ||
Exibição original | 25 de dezembro de 2013 | ||
Elenco | |||
Convidados
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Cronologia | |||
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Lista de episódios de Doctor Who |
"The Time of the Doctor" (intitulado "A Hora do Doutor" no Brasil)[1] é um episódio especial de Natal da série de ficção científica britânica Doctor Who, transmitido originalmente através da BBC One em 25 de dezembro de 2013.[2] Foi escrito pelo showrunner Steven Moffat e dirigido por Jamie Payne, servindo como o nono especial natalino da série desde que o programa retornou em 2005.
Ele marca a última aparição regular de Matt Smith como o Décimo primeiro Doutor e a primeira de Peter Capaldi como o Décimo segundo Doutor após sua breve aparição em "The Day of the Doctor". O episódio também apresenta Jenna Coleman como sua acompanhante, Clara Oswald, além de vários inimigos dele, incluindo os Cybermen, Silêncio, Daleks e os Weeping Angels. O episódio aborda inúmeras tramas desenvolvidas ao longo do tempo que Smith interpretou o Doutor, incluindo a profecia do Silêncio e seu destino do no planeta Trenzalore, ao mesmo tempo em que lida com o limite de regenerações estabelecido no serial The Deadly Assassin de 1976.
Milhares de alienígenas orbitam o planeta Trenzalore, de onde uma mensagem, "Doutor quem?", está sendo continuamente transmitida através do tempo e do espaço. A Igreja da Nave Papal constrói um campo de força ao redor do local e sua líder, Tasha Lem, dá a oportunidade para o Décimo primeiro Doutor e Clara de o explorarem para encontrar a fonte da mensagem.[3]
Eles descobrem que a mensagem vem de um assentamento humano chamado Natal através de uma rachadura na realidade na torre do relógio e está sendo enviada pelo povo do Doutor: os Senhores do Tempo, que ele deduz estarem tentando escapar do universo de bolso em que estão e querem que o Doutor anuncie seu nome verdadeiro como um sinal de que é seguro emergir. Deste modo, um impasse acontece; os outros alienígenas não podem atacar sob o risco do Doutor deixar os Senhores do Tempo escaparem, enquanto o Doutor não pode arriscar abandonar Trenzalore, pois a maioria das forças em órbita o queimaria para impedir o retorno dos Senhores do Tempo.[3]
O Doutor engana Clara para que retorne à Terra na TARDIS, mas ela se agarra na nave antes de retornar, chegando 300 anos depois. Ele a revela que seu corpo não tem mais regenerações e está preparado para morrer defendendo Trenzalore. Os dois descobrem que no intervalo de tempo, a Igreja da Nave Papal se renomeou como Igreja do Silêncio e que parte deles se rompeu para tentar interferir na vida do Doutor, o que os inclui involuntariamente criar a rachadura na torre. Depois de resgatar Tasha Lem dos Daleks, o Doutor engana Clara novamente para que ela volte à Terra. À medida que mais séculos passam, os Daleks continuam sendo os únicos a atacarem o Doutor e as forças decrescentes do Silêncio. Tasha finalmente traz Clara de volta a Trenzalore enquanto o cerco finalmente chega ao fim. O Doutor está morrendo de velhice e não consegue impedir o ataque dos Daleks. Depois de se despedir de Clara, ele vai até o topo da torre para enfrentar seus inimigos.[3]
Clara fala com os Senhores do Tempo através da fenda, implorando para que ajudem o Doutor. A rachadura então se fecha e reaparece no céu noturno, enquanto energia de regeneração flui dela para o Doutor, concedendo a ele um novo ciclo de regeneração. O Doutor começa a se regenerar e usa o excesso da energia para destruir os Daleks, enquanto a fenda se fecha, encerrando o impasse. Logo depois, o Doutor coloca a TARDIS em movimento e termina a regeneração. O Décimo segundo Doutor descobre que a nave está caindo e pergunta a Clara se ela sabe como pilotá-la enquanto ela observa confusa.[3]
O ator Matt Smith disse que as filmagens do episódio começariam quando ele terminasse de trabalhar no filme Lost River. Mais tarde, ele revelou que as filmagens começariam em setembro.[4] O episódio foi dirigido por Jamie Payne, que anteriormente dirigiu o episódio "Hide".[5] A leitura do roteiro do especial ocorreu em 4 de setembro de 2013.[6]
Em agosto de 2013, o roteirista e showrunner Steven Moffat declarou em uma entrevista que o episódio de Natal uniria as pontas soltas da história restantes da era do Décimo primeiro Doutor, alguns dos quais foram introduzidos já em "The Eleventh Hour".[7] A produção estava programada para começar em 8 de setembro. Devido ao seu trabalho em Lost River, que exigiu que ele tivesse um corte de cabelo curto, Matt Smith teve que usar uma peruca para imitar o penteado característico do Doutor.[8] Em agosto de 2013, foi revelado que os Cybermen apareceriam no episódio de Natal, quando uma das dublês regulares do programa,[9] Darrelle "Daz" Parker, tuitou que interpretaria um Cyberman.[10]
Sheila Reid já havia aparecido no serial Vengeance on Varos em 1985. Elizabeth Rider havia dublado o maligno sistema de navegação ATMOS em "The Sontaran Stratagem" em 2008; e Lady Ellen no episódio "Lost in Time" de The Sarah Jane Adventures em 2010.[11] Karen Gillan apareceu como Amy Pond pela primeira vez desde "The Angels Take Manhattan". Ela, assim como Smith, teve que usar uma peruca (no caso dela, feita de seu próprio cabelo) depois de raspar a cabeça para aparecer no filme Guardiões da Galáxia.[12]
Em 1 de junho de 2013, a BBC anunciou que Smith deixaria a série depois de quase quatro anos, com o episódio especial de Natal sendo o episódio de transição entre seu Doutor e sua próxima regeneração. O anúncio gerou especulações da mídia e dos fãs sobre quem poderia ser o próximo Doutor.[13] Foi anunciado em 4 de agosto de 2013, durante uma transmissão especial - Doctor Who Live: The Next Doctor - que a décima segunda encarnação do personagem seria interpretada por Peter Capaldi.[14]
As filmagens do episódio começaram em 8 de setembro de 2013. Em 10 de setembro, Smith e Jenna Coleman foram vistos filmando em locações em Cardiff.[15] O local era Lydstep Flats, que havia sido usado anteriormente na primeira temporada como Powell Estate, onde Rose Tyler morava com sua mãe Jackie.[16] Em 19 de setembro, cenas estavam sendo gravadas à noite em Puzzlewood com neve falsa espalhada por certas áreas.[17] Durante as filmagens do episódio, elementos também foram filmados para serem incorporados nos episódios anteriores e seguintes; Matt Smith também filmou uma cena destinada a ser incorporada ao primeiro episódio da oitava temporada,[18] enquanto Peter Capaldi foi filmado para sua breve participação especial introdutória que fazia parte de "The Day of the Doctor".[19] Em 5 de outubro de 2013, o produtor de Doctor Who, Marcus Wilson, revelou via Twitter que as filmagens estavam concluídas.[20]
Uma prévia do episódio foi mostrada após a transmissão simultânea de "The Day of the Doctor", confirmando a aparição dos Cybermen e revelando a inclusão do Silêncio, Daleks, Sontarans e Weeping Angels, além de confirmar o retorno do Doutor ao planeta Trenzalore.[21] O título e um pôster foram lançados em 26 de novembro.[22] No trailer de Natal da BBC de 2013, havia clipes confirmando os Daleks e os Cybermen.[23] Por meio do "Calendário de Aventuras" online de Doctor Who, mais imagens foram lançadas em dezembro.[24] Em 11 de dezembro, a BBC lançou um trailer de 35 segundos no qual os Daleks pronunciam "O Doutor está se regenerando!" Havia também o Silêncio, os Cybermen, Clara e o Doutor apresentados no clipe.[25] Em 17 de dezembro de 2013, a BBC One lançou outro trailer de Natal, com Clara chamando o Doutor durante um ataque dos Cyberman na TARDIS.[26] Antes da transmissão do episódio, a BBC lançou três clipes de prévia.[27][28][29]
"The Time of the Doctor" foi transmitido no Reino Unido pela BBC One no dia de Natal de 2013, quando a audiência inicial durante a noite foi de 8,30 milhões de espectadores (30,7% de participação) contra a novela Coronation Street, que obteve 7,9 milhões de espectadores (embora isso tenha sido posteriormente subido para 8,27 milhões após a exibição repetida posterior na ITV1). Foi o segundo programa mais assistido de todo o dia em todos os canais, com os 5 minutos finais (a regeneração de Smith para Capaldi) recebendo o maior pico de espectadores do dia com 10,2 milhões.[30] Os números finais de visualização do episódio foram de 11,14 milhões de espectadores, tornando-o o quinto especial de Natal de Doctor Who mais assistido.[31] Foi também exibido em 25 de dezembro nos Estados Unidos pela BBC America,[32] onde, com 2,47 milhões de espectadores, alcançou os maiores índices de audiência de todos os tempos no canal, batendo o recorde anterior estabelecido pouco mais de um mês antes com "The Day of the Doctor".[33]
Também foi visto no Canadá pela Space.[34] Na Austrália, foi ao ar em 26 de dezembro na ABC1,[35] e na Nova Zelândia, foi exibido na Prime Television durante a noite do Boxing Day, quando teve 106 390 espectadores.[36] Recebeu um Índice de Apreciação do público de 83 no Reino Unido.[37]
Críticas profissionais: | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Rotten Tomatoes (Pontuação Média) |
8,2/10[38] |
Rotten Tomatoes (Tomatometer) |
88%[38] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
IGN | 8,4/10[39] |
The Mirror | [40] |
Digital Spy | [41] |
The A.V. Club | A[42] |
The Telegraph | [43] |
TV Fanatic | [44] |
"The Time of the Doctor" recebeu críticas positivas. O Rotten Tomatoes deu ao episódio uma classificação de aprovação de 88%, com base em 16 críticos, e uma pontuação média de 8,2/10. O consenso crítico do site diz: "Doctor Who: 'The Time of the Doctor' é um canto do cisne melancólico para Matt Smith, que faz uma reverência tão graciosa que garante seu lugar como um dos Senhores do Tempo mais essenciais."[38] Dan Martin do The Guardian elogiou o episódio como "muito bom". Ele escreveu que Steven Moffat havia "executado a quarta reinvenção da mitologia do programa seguida, amarrando fios que remontam ao início da estadia de Matt Smith." Ele acrescentou: "Perfeitamente, a reinicialização de seu ciclo de regeneração foi feita de forma simples... Quem poderia imaginar que o ciclo de regeneração renovado do Doutor seria tratado de forma tão simples quanto sua melhor amiga apenas pedindo gentilmente?"[45] Mark Snow da IGN deu ao episódio uma pontuação de 8,4, escrevendo que "'The Time of the Doctor' foi um exercício exemplar em celebrar a partida de um ente querido. Se você conseguiu ficar com os olhos secos durante a despedida do Doutor para Clara (em si uma despedida não totalmente transparente de Smith para o papel que ele incorporou), então você provavelmente deveria verificar duas vezes se seu coração ainda está funcionando", também elogiando a "participação especial bastante agradável ao público e indutora de lágrimas" de Karen Gillan. Ao criticar seu "ritmo rápido, quase sem fôlego", ele concluiu: "Foi um final melancólico, mas, em última análise, alegre para um dos melhores Doutores da série até hoje".[39]
Robert Lloyd do Los Angeles Times disse que Matt Smith saiu "com energia cômica" e "graça", afirmando: "O especial de Natal incorpora o estilo sincero e a ludicidade que Matt Smith trouxe para seu período como o Senhor do Tempo. Existem duas maneiras de assistir à série. A primeira requer um conhecimento profundo de sua complicada história de 50 anos e uma habilidade de manter fios complicados de ação de tempo embaralhado em sua cabeça. A outra maneira é assisti-la pela poesia, as ressonâncias e as conexões e um senso de admiração sobre a vida (às vezes vestida de forma extraterrestre, mas nossa vida por debaixo)."[46] Jon Cooper do The Mirror deu ao episódio uma crítica positiva, chamando-o de "Facilmente o destaque da TV no Natal" e que "deu a Matt Smith uma despedida perfeita". Ele concedeu ao episódio quatro estrelas de cinco. Ele elogiou Smith, dizendo: "Facilmente o melhor que ele fez desde que seu mandato começou". Ele criticou o ritmo, observando que "os espectadores que esperavam por um banho de sangue intergaláctico total devem ter saído se sentindo decepcionados, centenas de anos de guerra entre espécies foram ignorados em um piscar de olhos". Ele também achou inútil a necessidade de cada um dos inimigos do Doutor estar lá, dizendo "Daleks por si só teriam sido mais do que suficientes". Ele também encontrou semelhanças com a história de regeneração de David Tennant em "The End of Time", principalmente a sequência de regeneração, com o Doutor removendo uma parte de seu traje antes de mudar.[40] Neela Debnath do The Independent fez uma crítica positiva, dizendo que "Smith fez uma performance final incrível antes de sair". Ela disse que o episódio "foi um espetáculo de ficção científica", mas criticou o enredo por ser muito complicado para seu próprio bem.[47]
Morgan Jeffrey do Digital Spy deu ao episódio quatro estrelas de cinco e disse que "Matt Smith rouba a cena, sua última aparição em Doctor Who é uma das melhores, talvez até mesmo a melhor." Ele comparou com o episódio final de David Tennant e disse que "a cena de regeneração de Smith também é uma coisa linda, como David Tennant antes dele, Smith consegue quebrar a quarta parede, só um pouco, em seu monólogo final estendido, [...] é perfeito." Ele também foi positivo em relação a Clara e sugeriu que ela agora estava sendo escrita de uma forma mais humana e empática "na esteira do arco Garota Impossível", embora tais esforços fossem "bem-intencionados, mas apressados", ele sentiu que havia "passos sendo dados na direção certa" com a personagem. Ele elogiou a performance de Jenna Coleman, dizendo que ela é "confiavelmente excelente." Mas ele disse que "'The Time of the Doctor' é um caso das partes serem maiores que o todo. Tem ótimas cenas e momentos de destaque em vez de ser um ótimo episódio." Ele também criticou o ritmo e "uma estrutura de história repetitiva que rouba o poder de muitos momentos-chave".[41] Alasdair Wilkins do The A.V. Club foi extremamente positivo em sua análise, elogiando as sutis complexidades emocionais. "Este episódio pertence a Matt Smith, e é bem provável que este seja considerado seu melhor trabalho no papel. Steven Moffat toma muito cuidado para destacar cada aspecto do Doutor de Smith. Ele é alternadamente mal-humorado, engraçado, desajeitado, sedutor, curioso, tonto e de coração partido, e isso simplesmente encobre os pedaços até a revelação da rachadura na realidade. A maquiagem da velhice não é totalmente convincente — embora eu não tenha certeza se alguma maquiagem de envelhecimento já foi totalmente convincente — mas Smith modula bem sua performance para se adequar às versões cada vez mais enrugadas de seu Doutor." Ele elogiou o episódio por ser um "ato final" eficaz em vez de uma história independente. Ele deu ao episódio uma nota "A".[42]
Kyle Anderson do Nerdist escreveu que o final "pode deixar uma porcentagem do fandom fria, mas... não consigo pensar em uma maneira melhor para o Décimo primeiro Doutor encerrar seu mandato." Ele afirmou: "Havia muitas pontas soltas para o escritor Steven Moffat amarrar, mas de alguma forma ele conseguiu." Sobre a proteção do Doutor a Trenzalore: "É essa ação que é a despedida perfeita para o Doutor, que, mais do que qualquer outro, fugiu e não queria ser amarrado a nenhum lugar ou tempo... compelido a ficar parado para salvar cada vida que pudesse." A cena final "[permitiu] que o Décimo primeiro Doutor saísse com dignidade e ambos apreciassem a tristeza de partir sem lançar uma sombra sobre o novo." Ele acrescentou: "Temos nosso primeiro e fugaz vislumbre do próximo Doutor, Peter Capaldi, que é tão intenso e estranho quanto provavelmente esperávamos."[48] Tim Martin do The Telegraph deu ao episódio três estrelas, criticando sua complexidade e o fato de que buracos soltos na trama foram deixados para serem respondidos em apenas 60 minutos, com muitas perguntas deixadas sem resposta. Apesar disso, ele elogiou a performance final de Smith dizendo: "o ator foi muito bom como o alienígena infantil."[43] Patrick Mulkern, da Radio Times, elogiou a Clara de Jenna Coleman especialmente "agora que ela está livre da bagagem de 'Garota Impossível'", comparando-a com Sarah Jane Smith de Elisabeth Sladen." Ele estava ansioso em ver o Doutor de Peter Capaldi, que poderia ser um "Doutor dos sonhos".[49]
"The Time of the Doctor" foi lançado em DVD e Blu-ray no Reino Unido em 20 de janeiro de 2014,[50] na Austrália em 22 de janeiro de 2014[51] e nos Estados Unidos em 4 de março de 2014.[52] É acompanhado por um recurso de bastidores e dois documentários. Os lançamentos no Reino Unido e na Austrália também vêm com um disco extra com os especiais de Natal anteriores do Décimo primeiro Doutor, "A Christmas Carol", "The Doctor, the Widow and the Wardrobe" e "The Snowmen". O especial foi relançado em DVD e Blu-ray em 8 de setembro de 2014 como parte da coleção 50th Anniversary Collectors Boxset junto com "The Name of the Doctor", "The Night of the Doctor", "The Day of the Doctor", An Adventure in Space and Time e The Five(ish) Doctors Reboot.[53]
Os dez especiais de Natal entre "The Christmas Invasion" e "Last Christmas", com este incluso, foram lançados em um boxset intitulado Doctor Who – The 10 Christmas Specials em 19 de outubro de 2015.[54]
Trechos selecionados da trilha sonora de "The Time of the Doctor", composta por Murray Gold, foram lançados em 24 de novembro de 2014 pela Silva Screen Records.[55]