Time Commando | |
---|---|
Desenvolvedora(s) | Adeline Software International |
Distribuidora(s) |
|
Diretor(es) | Frédérick Raynal |
Produtor(es) | Serge Plagnol |
Designer(s) | Didier Chanfray |
Compositor(es) | Philippe Vachey |
Plataforma(s) | PC (DOS and Windows) PlayStation Sega Saturn |
Lançamento | PC PlayStation Sega Saturn
|
Gênero(s) | Ação-aventura |
Modos de jogo | Single player |
Time Commando é um jogo de ação-aventura desenvolvido pela Adeline Software e publicado pela Electronic Arts na Europa, Activision na América (Estados Unidos e Brasil), Virgin Interactive (Versão do PlayStation) e Acclaim Entertainment (Versão do Sega Saturn) no Japão.
Foi originalmente lançado para PC em 31 de Julho de 1996 na Europa, Estados Unidos e Brasil, e depois portado para PlayStation e lançado em Setembro na Europa e Estados Unidos e em 15 de Novembro de 1996 no Japão. Uma versão Sega Saturn do jogo foi lançada no Japão em 5 de Março de 1998.
Time Commando foi relançado para ser compatível com sistemas operacionais mais novos em 6 de Janeiro de 2012 pela G.O.G (Good Old Games)
O jogo toma início no futuro próximo, onde o exército dos Estados Unidos, com ajuda de uma corporação privada, a OTEGA, criou um tipo de simulador, capaz de simular qualquer forma de combate de qualquer ponto da história.
No entanto, o programador de uma corporação rival infectou o sistema com um vírus. Na introdução do game o vírus é denominado de Predator Virus (ou em português "Vírus Predador"). Este vírus criou uma distorção no tempo, gerando um portal que com o tempo liberava "bactérias", as quais poderiam se espalhar pelo mundo e destruí-lo definitivamente em questão de horas.
Momentos antes do portal explodir o jogador é apresentado a Stanley Opar, o protagonista do game. Integrante do S.A.V.E - Special Action for Virus Elimination (em português "Grupo Especial para Eliminação de Vírus"), Stanley vê o alarme tocar e corre até o portal para examiná-lo, sendo sugado por ele ao aproximar-se demais. Seu objetivo principal é derrotar o vírus, mas para isso ele tem que atravessar diversas épocas da história até chegar ao vírus em si.
Recepção | |
---|---|
Resenha crítica | |
Publicação | Nota |
Electronic Gaming Monthly | 6.125/10 (PS)[1] |
GameSpot | 8.2/10 (PC)[2] 7/10 (PS)[3] |
Next Generation | ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Em agosto de 1999, a Time Commando já havia vendido mais de 500.000 unidades.[5]
Os quatro críticos da Electronic Gaming Monthly gostaram do conceito do jogo e das armas que o jogador pode usar em cada época, mas criticaram as animações e a dificuldade em acertar os inimigos devido aos fracos controles e à rolagem de vídeo em movimento total. Crispin Boyer e Sushi-X, em particular, observaram que o jogo é principalmente agradável devido às animações involuntariamente humorísticas.[1] A GameSpot também mencionou problemas com os controles e a animação, mas, de outra forma, foi mais positiva, resumindo que "os impressionantes gráficos 3D do Time Commando e a jogabilidade inovadora trazem ação e aventura no Playstation a alturas estonteantes".[3] Mas ao mesmo tempo concorda que "o impacto visual geral é diminuído por movimentos básicos esfarrapados e esfarrapados". Sua principal crítica foi a velocidade com que o jogo se move sempre que o jogador não está em uma briga, e ele concluiu que o Time Commando é um jogo essencialmente bom, que os jogadores precisariam de uma paciência extraordinariamente alta para desfrutar.[6] Um crítico da Next Generation disse em uma breve revisão que "parece bom, mas é repetitivo, o controle é instável e nunca decola".[4]
Enquanto o jogador vai passado pelos diversos níveis do jogo vai coletando várias armas exclusivas de cada período histórico. Como exemplo, na era pré-histórica o jogador utiliza pedras, porretes médios e grandes. No Japão Feudal atira shurikens, usa katanas e espadas longas. No Velho Oeste pode usar revólveres, rifles e dinamite. Os dois níveis da Guerra Moderna têm submetralhadoras e lança-granadas.
Stanley tem uma pequena barra de vida, e no decorrer do jogo podem ser encontradas "bolsas" que adicionam uma barra de vida extra. Em alguns pontos específicos do jogo existe um círculo no chão, ao aproximar-se o jogador verá uma bolha azul emergir, e ao interagir o jogo será salvo naquele ponto, e ao mesmo tempo serão automaticamente usados os chips de computador coletados durante a fase, para diminuir o contador de vírus da época, que fica no topo da tela. O vírus da época é simplesmente uma espécie de timer da missão, o jogador deve completar a missão em certo tempo, caso contrário o vírus se espalha pela fase e o seu personagem morre.
Em cada nível da disputa o jogador tem a possibilidade de coletar várias armas exclusivas do período onde está. Stanley tem uma pequena barra de vida que cresce conforme ele coleta os power-ups pelos níveis. Cada barra significa uma extra vida para Stanley. Enquanto Stanley passa pelos níveis ele se depara com uma barra do tempo no topo da tela, aquilo significa o tempo até que o vírus tome conta completamente, e se esse tempo é atingido Stanley começa a ouvir um barulho ensurdecedor e morre. A dificuldade é um dos fatores que influenciam na rapidez que a barra cresce, porém independente da dificuldade ela pode ser esvaziada, ou diminuída, simplesmente coletando chips de computador pelos níveis do game e depois depositando-os em vários "Orb's," muito semelhantes ao Vortex em que Stanley entra no início do jogo, só que menores, e de cor azul.
Em cada era, Stanley pode usar até cinco armas únicas:
A música foi composta por Philippe Vachey. O CD-ROM de PC contém duas músicas:
Porém durante o jogo cada level possui sua música característica, estas acima são apenas as músicas tocadas no menu do game. As músicas se encontram em formato .midi