Ilha San Benedicto, no arquipélago de Revillagigedo, onde são frequentes os traquiandesitos. | |
Composição | |
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Classe | Ígnea — vulcânica |
Série ígnea | Alcalina |
Composição essencial | Feldspatos alcalinos e plagioclase sódica |
Composição secundária | Anfíbolas, biotite ou piroxena |
Características físicas | |
Cor | Cinzento claro a cinzento-acastanhado ou cinzento-esverdeado |
Textura | Fina (afanítica) |
Traquiandesito é uma rocha vulcânica da série alcalina, com uma composição mineral intermédia entre o traquito e o traquibasalto, em geral de coloração cinzenta. É composta principalmente de feldspatos alcalinos e plagioclase sódica, junto com um ou mais minerais máficos nomeadamente anfíbolas, biotite ou piroxena. Pode apresentar quartzo livre e pequenas quantidades de nefelina e apatite.[1]
O traquiandesito é uma rocha ígnea extrusiva que resulta da diferenciação de basaltos alcalinos por cristalização fraccionada ou da mistura de magma basáltico com magma com composição próxima do traquito ou do riolito. O traquiandesito não pode ser confundido com o andesito, uma rocha também vulcânica mas que pertence à série calco-alcalina.
Apresenta uma composição química e mineral entre o traquito e o andesito. Tem pouco ou nenhum quartzo livre, mas a sua composição mineral é dominada feldspatos alcalinos e plagioclases sódicas, em conjunto com um ou mais dos seguintes minerais máficos: anfíbola, biotite ou piroxena. Podem estar presentes pequenas quantidades de nefelina e a apatite é um mineral acessório comum.[2]
Foram encontradas rochas traquiandesíticas em zonas de vulcanismo intraplaca. Algumas localizações onde se acharam estes materiais são: os Montes Dore, na região francesa de Auvergne e o arquipélago pacífico de Revillagigedo.
O magmas traquiandesíticos podem produzir erupções plinianas, de carácter explosivo, como a que ocorreu em 1815 no Monte Tambora, na ilha indonésia de Sumbawa.