Informações pessoais | ||
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Nome completo | Urubatão Calvo Nunes | |
Data de nasc. | 31 de março de 1931 | |
Local de nasc. | Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Morto em | 24 de setembro de 2010 (79 anos) | |
Local da morte | Santos, São Paulo, Brasil | |
Pé | destro | |
Informações profissionais | ||
Posição | zagueiro e volante | |
Função | treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1951–1954 1954–1961 1961–1963 1963 1964–1965 |
Bonsucesso Santos Club América Jabaquara Ponte Preta |
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Seleção nacional | ||
1957 | Brasil | 1 (0) |
Times/clubes que treinou | ||
Urubatão Calvo Nunes (Rio de Janeiro, 31 de março de 1931[1][2][3] — Santos, 24 de setembro de 2010) foi um treinador e futebolista brasileiro que atuou como zagueiro e volante.
Iniciou a carreira no Bonsucesso carioca, antes de se transferir para o Santos, em 1954.[1][3][4]
Sua estreia no Peixe foi em jogo amistoso no dia 12 de fevereiro de 1954, em partida realizada na Vila Belmiro, na vitória do Alvinegro sobre o Guarani por 3–2.[2]
Foi Bicampeão paulista com o Santos em 1955 e 1956.[1][4] Pelo clube disputou 319 partidas e marcou 29 gols.[2] Sua última partida foi no dia 13 de abril de 1961, no estádio do Maracanã, contra o Vasco da Gama na derrota santista pelo placar de 2–1.[2]
Atuou uma vez na Seleção Brasileira, no dia 7 de junho de 1957, na derrota para a Argentina por 2–1, no Estádio do Maracanã, em jogo que marcou a estreia de Pelé no selecionado.[5]
Após encerrar a carreira de jogador, dirigiu o Santos FC em 26 oportunidades vencendo 13, empatando 6 e perdendo 7 partidas[2], conquistando o Torneio Hexagonal do Chile, em 1977.[6]
No América, ele comandou o time profissional nos anos de 1975, 1976, 1980, 1981, 1985 e 1986.[7]
Dirigiu o Marilia por 82 jogos, em três oportunidades (1973 e duas em 1979).[8]
Comandou o Colorado no Campeonato Brasileiro de 1983.[9]
No Coritiba, em 1986, Urubatão criou polêmica em torno de suas superstições. Alguns jogadores diziam que o então treinador não os deixava tomar banho antes dos jogos, “para não atrapalhar no aquecimento”.[9]
Destacou-se no comando do Noroeste em 1987, formando uma boa equipe.[3] Em 1988, conquistou o vice-campeonato da segunda divisão paulista com o Catanduvense, mas deixou o clube antes do campeonato paulista de 1989.[10]
Também comandou o Sãocarlense, Associação Esportiva Araçatuba, Fortaleza EC e Londrina EC aonde sagrou-se campeão paranaense de 1981.[9][11]
Durante vários anos trabalhou como comentarista da equipe do Capitão Paulo Alberto, tanto no rádio como na televisão, no programa Radar Esportivo, até seu falecimento.[3][7]
Morreu no dia 24 de setembro de 2010, aos 79 anos de idade, em decorrência de um tumor no cérebro.[1][3][5]