Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa | |
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Localização | |
Localização | Minaçu, Goiás |
País | Brasil |
Bacia hidrográfica | Bacia Araguaia-Tocantins |
Rio | Tocantins |
Coordenadas | 13°49'44.29"S, 48°18'20.92"W |
Proprietário | Eletrobras Furnas (48,46%) e CPFL (51,54%)[1] |
Uso | Produção de Energia Elétrica |
Obras | 1984[2]- |
Data de inauguração | 1998 |
Características | |
Tipo | Enrocamento com núcleo de argila[3] |
Altura | 154 m |
Volume de represa | 54,4 m³ |
Dados da central | |
Capacidade de geração | 1275 MW |
Produção média | 735 |
Unidades geradoras | 3 |
A Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa, localizada na Bacia do Alto Tocantins (Bacia Hidrográfica Tocantins-Araguaia), no norte de Goiás, possui grande importância no panorama energético brasileiro. Com a entrada em operação das suas três unidades geradoras, que totalizam 1.275 MW, a usina torna-se indispensável ao atendimento do mercado de energia elétrica do Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Além disto, ela é responsável pela ligação entre esse sistema e o Norte / Nordeste, sendo o elo da Interligação Norte-Sul.
Sua barragem está situada no curso do Rio Maranhão (afluente do Rio Tocantins)[4] no município de Minaçu. O reservatório de Serra da Mesa é o maior do Brasil em volume de água, com 54,4 bilhões de m³, e o quinto maior em área com uma área de 1.784 km².
A usina acrescenta ganhos energéticos relevantes ao sistema interligado (6.300 GW/ano), a um custo de geração bastante competitivo. Além desses benefícios, a regularização do rio, promovida por sua barragem, proporciona ganhos diretos sobre as usinas localizadas a jusante, em particular a Usina Hidrelétrica de Cana Brava e a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará.
A entrada em operação de Serra da Mesa significa uma solução definitiva para o atendimento ao Estado de Goiás e, particularmente, ao Distrito Federal.
Esta obra marcou uma nova etapa nos empreendimentos do Setor Elétrico Brasileiro, sobretudo em dois aspectos básicos. O primeiro, no que diz respeito ao processo de automatismo da obra. Projeto pioneiro por ser uma usina subterrânea, possui controle totalmente digitalizado, promovendo uma operação coordenada de geração, aliada a um diversificado sistema de transmissão.
O outro aspecto que a diferencia das demais obras do setor é o fato de ela ser fruto de parceria com a iniciativa privada. Por meio de estudos realizados junto ao DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) e Eletrobrás, o Governo Federal iniciou, em 1993, o programa que unia uma empresa estatal e o setor privado. Serra da Mesa Energia S.A. foi a empresa vencedora do Processo de Seleção de Parceiros. A ela coube a responsabilidade da conclusão da usina, recebendo, em contrapartida, 51,54% da energia que Serra da Mesa produz.
Furnas foi a responsável pelo gerenciamento do empreendimento, bem como a responsabilidade pela operação da usina.
Barragem
Reservatório
Tomada d'água
Vertedouro
Casa de força
Turbinas
Geradores