Vidi aquam é uma Antífona cantada no início das Missas dos domingos do Tempo Pascal, durante a aspersão da água benta, em lugar do Asperges me cantado fora do Tempo Pascal.[1][2][3][4][5][6][7]
Na Idade Média o Vidi aquam era cantado em canto gregoriano, mas a partir do século XVI passou a ser musicado também em polifonia, por autores como Cristóbal de Morales, Tomás Luis de Victoria, Oreste Ravanello e outros. No Brasil existem composições para essa cerimônia por autores desconhecidos, a partir de fins do século XVIII, especialmente no Museu da Música de Mariana.[8]
Como foi usual no rito tridentino, a frase inicial Vidi aquam era entoada pelo celebrante em cantochão e, por isso, várias composições polifônicas para esse texto iniciam-se na frase seguinte, Egredientem de templo.
Vidi aquam egredientem de templo a latere dextro, alleluia;
et omnes, ad quos pervenit aqua ista salvi facti sunt, et dicent, alleluia. Confitemini Domino quoniam bonus: quoniam in sæculum misericordia ejus. Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in sæcula sæculorum. Amen. |
Eu vi a água brotar do lado direito do templo, aleluia;
e todos aqueles que alcançarem esta água serão salvos e dirão, aleluia. Dai graças ao Senhor porque ele é bom porque eterna é a sua misericórdia. Gloria ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo Assim como era no princípio, agora e sempre por todos os séculos dos séculos. Amém. |