Xuc

Xuc (Espanhol: [suk]), também conhecida como música tradicional salvadorenha, é um gênero musical e posteriormente uma dança típica de El Salvador, que foi criada e popularizada por Francisco "Paquito" Palaviccini em Cojutepeque, localizado no departamento de Cuscatlán em 1942.[1]

Em junho de 2019, um pedido de declaração do xuc como Patrimônio Cultural de El Salvador foi apresentado à Assembleia Legislativa de El Salvador, que ainda está em andamento.[2]

O nome "xuc", origina-se de um instrumento salvadorenho chamado juco ou juque,[3] um instrumento de sopro típico, que soa "xuc, xuc" quando tocado. Normalmente o xuc é composto em um tempo de 2/4.[3]

Esse ritmo nasceu com a famosa canção salvadorenha de 1942 "Adentro Cojutepeque" e foi composta em homenagem às festas da cana-de-açúcar.[1] O álbum representativo deste gênero é El Xuc, publicado em 1962 pela Orquesta Internacional Polío sob a direção de Palaviccini.[4]

Algumas das canções mais emblemáticas deste ritmo são: "El Carnaval de San Miguel", "El Xuc", "Santa Ana", "El Cocotero", "El Torito", "El Candelareño", "El Cuarto Carnaval de San Miguel", "Vamos Usulután" e "Ensalada a la Palaviccini".[4]

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Balé Folclórico de El Salvador durante apresentação em 2007

Em 1958,[5] dezesseis anos após a criação de xuc, foi criada a primeira coreografia, que é composta por uma dança dinâmica, essencialmente descrita nas seguintes etapas:

  1. Posições calcanhar-dedo-calcanhar com pé direito e esquerdo, combinadas com pequenos saltos, como primeiro passo.
  1. Mantenha os pés alongados movimentando-os para frente e para trás (cruzados), caminhando com vários saltos curtos, a mulher se caracteriza por transmitir alegria ao movimento dos pés, à saia do traje (regularmente típico) e ao cabeça, dependendo do lado para o qual o degrau é orientado. O homem se movimenta regularmente com as mãos dentro das bolsas da frente da calça (normalmente feitas de algodão ou tecido macio), durante a dança as dançarinas fazem rodas de mãos dadas e com os braços estendidos, ao mesmo tempo que avançam e flertam entre si, este sem perder o ritmo.

A coreografia foi encenada por uma bailarina do grupo salvadorenho Morena Celarie e foi realizada no âmbito das festividades da padroeira do famoso Carnaval de São Miguel.

Referências