Úlcera de Hunner

A úlcera de Hunner ocorre em 5 a 10 por cento das pessoas que apresentam cistite intersticial, uma doença da bexiga. As úlceras se formam na parede da bexiga e, como qualquer lesão do tipo, elas podem sangrar, exsudar e variar de tamanho. A lesão foi descrita pela primeira vez pelo Dr. Guy LeRoy Hunner (1868–1957), um ginecologista da Universidade Johns Hopkins, em um artigo destinado à Boston Medical Society em 1915.[1]

A úlcera de Hunner só pode ser adequadamente diagnosticada através da cistoscopia com hidrodistensão. O procedimento é realizado com o paciente sob anestesia geral.

As úlceras podem ser removidas por cauterização (a lesão é queimada com energia elétrica ou laser) ou ressecção (remove-se a úlcera e o tecido inflamado em seu entorno). Algumas úlceras podem recidivar no mesmo local.

Muitos pacientes escolhem conviver com as úlceras e tratar os sintomas associados por meio da instilação vesical e/ou medicamentos e terapias para dor .

Referências

  1. J. P. MacDermott, G. L. Charpied, H. Tesluk and A. R. Stone. Histological changes in interstitial cystitis. International Urogynecology Journal, Volume 4, Number 4, 1993, 246–249.
Ícone de esboço Este artigo sobre doenças é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.