O Advanced Aviation Threat Identification Program (AATIP)[1] ou Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais foi uma iniciativa investigatória financiada pelo governo dos Estados Unidos para o estudo de objetos voadores não identificados. O programa foi tornado público em 16 de dezembro de 2017. O programa começou em 2007, com financiamento de 22 milhões de dólares ao longo de cinco anos, até que as dotações disponíveis terminaram em 2012. O programa começou na Defense Intelligence Agency estadunidense.[2]
Iniciado pelo então senador estadunidense, Harry Reid (democrata de Nevada), para estudar fenômenos aéreos inexplicados após este ter tido encontros com oficiais da Defense Intelligence Agency, e com o apoio dos falecidos senadores Ted Stevens (republicano do Alaska) e Daniel Inouye (democrata do Havaí), o programa começou na Defense Intelligence Agency em 2007 e terminou após cinco anos, com um orçamento de 22 milhões de dólares distribuídos por cinco anos.
Entrevistado na véspera da divulgação pela mídia, Reid expressou seu orgulho na sua realização e foi citado dizendo: "Eu acho que é uma das coisas boas que fiz no meu serviço do Congresso. Eu fiz algo que ninguém fez antes."[1]
O Advanced Aviation Threat Identification Program gerou um relatório de 490 páginas não divulgado publicamente que documenta alegados avistamentos de OVNI ao longo do mundo por um período de várias décadas.[3]
O programa foi liderado por um oficial da inteligência militar dos EUA chamado Luis Elizondo, que renunciou a seu cargo no Pentágono dos EUA em outubro de 2017 em protesto contra o segredo do governo e a oposição interna à investigação, dizendo em uma carta de demissão ao secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, que o programa não recebia a merecida atenção.
Enquanto o Departamento de Defesa dos Estados Unidos afirmou que o programa foi encerrado em 2012, a natureza exata do fim do programa não é clara.[4]
O Politico publicou uma declaração de um ex-membro da equipe que afirmava que "depois de um tempo o consenso foi que realmente não conseguimos encontrar nada de substância" e que "não havia nada lá que justificasse o uso de dinheiro do contribuinte."
Em contraste, o líder do programa, Luis Elizondo, em uma aparição na CNN na terça-feira, 19 de dezembro de 2017, afirmou: "Nós podemos não estar sozinhos."[5]