Alfonso Bialetti

Alfonso Bialetti
Nascimento 17 de junho de 1888
Montebuglio, Itália
(ex-Reino da Itália)
Morte 5 de março de 1970 (81 anos)
Omegna, Itália
Filho(a)(s) Renato Bialetti
Ocupação inventor, empreendedor, engenheiro, designer
Componentes de uma cafeteira Bialetti Moka Express, invenção de Alfonso Bialetti.

Alfonso Bialetti (Casale Corte Cerro, 17 de junho de 1888Omegna, 5 de março de 1970) foi um engenheiro, inventor e empresário italiano.

Bialetti trabalhou numa fundição na França, para onde emigrou jovem, em 1918; depois voltou para sua terra natal Piemonte, onde no ano seguinte em Crusinallo, Verbano, abriu uma fundição[1], a Alfonso Bialetti & C. - iron foundry in the Shell, que produzia alumínio semi-acabado. Em sua experiência profissional na frança, Bialetti aprendeu a técnica de fusão[2], que o levou em 1930 à criação de um modelo de metal, para a preparação de café[3].

Em 1933 foi inventado um produto que revolucionou completamente o método de preparação de café, que substituiu o modelo tradicional "à napolitana": a cafeteira moka[4]. Sua produção foi iniciada no mesmo ano, e até a Segunda Guerra Mundial era artesanal com 70.000 peças produzidas por ano [2].

Em 1946 o filho Renato, que assumiu o comando da empresa com uma estratégia de negócios eficaz, valorizou a invenção do pai, iniciando a produção em escala industrial de café e a subsequente e intensa publicidade em 1953 com o "homenzinho de bigode", uma caricatura do próprio Bialetti,[5] criada por Paul Campani.

  • D. Dardi - Il design in 100 oggetti - Milano, 24 ORE Cultura, 2008, ISBN 8871795865.
  • (em alemão) L. M. Surhone, M. T. Tennoe, S. F. Henssonow - Alfonso Bialetti - Saarbrücken, VDM Verlag, 2011, ISBN 6134762512.

Referências

  1. a partir do site Inventarioitaliano.org
  2. a b venda de alumínio Vários Autores, e Domus. 770, Ed. Domus, 1995, p.70
  3. A partir do site Digilanderlibero.it
  4. «"Meu avô Alfonso Bialetti" - Disegnomagazine.com, 2011/08/09». Consultado em 5 de agosto de 2014. Arquivado do original em 25 de maio de 2012 
  5. D. Pitteri, A intensidade e a distração. Indústrias, criatividade e táticas de comunicação, Franco, 2006, p. 116