António Vilar | |
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Nome completo | António Vilar Justiniano dos Santos |
Nascimento | 31 de outubro de 1912 Lisboa, Portugal |
Morte | 15 de agosto de 1995 (82 anos) Madrid, Espanha |
Ocupação | Ator |
António Vilar Justiniano dos Santos (Lisboa, 31 de outubro de 1912 — Madrid, 15 de agosto de 1995) foi um ator português.[1]
Depois dos estudos liceais no Liceu Pedro Nunes e de frequentar o Instituto Comercial de Lisboa e após também ser funcionário da Caixa Geral de Depósitos, Vilar vira-se decisivamente para o chamado meio artístico e boémio lisboeta.
Canta na rádio, é repórter em ‘O Século’, faz figuração no cinema (“A Severa” de 1931, de Leitão de Barros, o primeiro filme sonoro em língua portuguesa), inicia-se, como técnico, ao lado de António Lopes Ribeiro, em “Gado Bravo”.
Na indústria cinematográfica portuguesa trabalha também como caracterizador, técnico de som, designer de produção e assistente de realização.
Paris, Madrid e Barcelona são lugares onde tenta a sua sorte. Em Espanha será assistente de Max Nosseck. Mas a guerra civil estala e Vilar volta a Portugal. Continua a trabalhar como técnico (em particular no domínio da caracterização, em que se torna exímio) durante vários anos até que, em 1940, consegue um pequeno papel no “Feitiço do Império”, de Lopes Ribeiro. Dois anos depois é o Carlos Bonito de “O Pátio das Cantigas”, em 1943 é já o protagonista de “Amor de Perdição”. A partir daí a sua carreira de ator está firmada. Em poucos anos protagoniza um núcleo de filmes históricos de perfil nacionalista que faz dele o ator por excelência do regime. Nos últimos anos da década de 40 transfere-se para Madrid.
Graças a seus filmes rodados na Espanha, deu continuidade a uma carreira internacional que o levou a atuar em produções argentinas, francesas e até italianas. Deixou os palcos em 1981 para se retirar para a vida privada em Madrid, onde faleceu em 1995.
É lembrado por seus personagens históricos do cinema espanhol (Cristóvão Colombo em "Alba de América", realizado por Juan de Orduña ). Aposentado em 1981, faleceu em Madrid em 16 de agosto de 1995.
Da sua carreira portuguesa, destacamos o filme Camões realizado por José Leitão de Barros, que relata a vida e os feitos do grande poeta Luís Vaz de Camões, a quem António Vilar dá vida. O filme concorreu à primeira edição do Festival de Cinema de Cannes em 1946.
Desde 2004 possui uma rua com o seu nome em Lisboa, na freguesia da Ameixoeira.[2]