Os atentados bombistas em Bagdá em 18 de abril de 2007 foram uma série de ataques terroristas que ocorreram quando cinco carros-bomba explodiram em Bagdá, a capital do Iraque, em 18 de abril de 2007, matando quase 200 pessoas.[1]
Os ataques visaram principalmente locais xiitas e civis. O mercado de Sadriya já havia sido atingido por uma enorme explosão em 3 de fevereiro de 2007 e estava em processo de reconstrução quando ocorreu o ataque. Os atentados foram uma reminiscência do nível de violência antes que a Operação Imposing Law fosse implementada para assegurar a capital iraquiana em fevereiro de 2007.
Os ataques aconteceram no momento em que o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki declarou que as forças iraquianas assumiriam o controle da segurança do país até o final do ano e também ocorreram quando autoridades de mais de 60 países participavam de uma conferência da ONU em Genebra sobre a situação dos refugiados iraquianos.[1]
O primeiro ataque ocorreu quando uma bomba foi detonada em um microônibus no bairro de Risafi, em Bagdá, matando quatro pessoas e ferindo seis. Um carro estacionado no bairro de Karrada explodiu depois, matando onze e ferindo treze.[2]
Um carro-bomba suicida foi lançado contra um carro em um posto policial iraquiano; a explosão resultante matou pelo menos 41 pessoas, incluindo cinco policiais iraquianos, e feriu 76 pessoas.[2]
Uma hora depois, o ataque mais mortífero ocorreu no mercado de Al-Sadriya, no centro de Bagdá, onde um carro-bomba matou pelo menos 140 pessoas e feriu 148, de acordo com uma autoridade do hospital iraquiano. A bomba foi supostamente deixada em um carro estacionado e explodiu no meio de uma multidão de trabalhadores. O mercado estava sendo reconstruído depois que foi destruído por um atentado em fevereiro. [3]
No final do dia, outro suicida explodiu a si mesmo na entrada do distrito de Sadriya, em Bagdá, matando dois policiais e ferindo oito pessoas.