Bifrenaria harrisoniae | |||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||
Bifrenaria harrisoniae (Hook.) Rchb.f. 1855 | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Dendrobium harrisoniae Hook. 1824 Maxillaria harrisoniae (Hook.) Lindl. 1825 Colax harrisoniae (Hook.) Lindl. ex Spreng. 1826 Stanhopea harrisoniae (Hook.) P.N.Don 1845 Lycaste harrisoniae (Hook.) G.Don ex Loudon 1855 Maxillaria spathacea Lindl. 1832 Colax grandiflorus Raf. 1837 Maxillaria pubigera Klotzsch 1855 Maxillaria barringtoniae Rchb.f. 1858 Bifrenaria aurea Barb.Rodr. 1882 Lycaste citrina B.S.Williams 1885 |
Bifrenaria harrisoniae é uma espécie de orquídea epífita ou rupícola de crescimento cespitoso que existe da Bahia ao Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, no Brasil,[1] onde habita áreas bem iluminadas, frequentemente sobre pedras totalmente expostas ao sol, ocasionalmente dele parcialmente abrigadas, epífitas em árvores com folhagem rala. Pertence ao grupo das Bifrenaria grandes, as quais nunca foram classificadas nos gêneros Adipe ou Stenocoryne. Por sua ampla dispersão e diversas populações isoladas existentes, trata-se de espécie extremamente variável com múltiplos sinônimos e variedades de cor, forma, e comprimento da inflorescência. Este último era inicialmente utilizado para separar estas espécies da Bifrenaria tyrianthina com a qual muito se parece,[2] no entanto, sabe-se hoje que o comprimento da inflorescência de ambas espécies varia conforme a população. A única maneira de diferenciar ambas as espécies é pelo comprimento do calcar na base do labelo, que a B. tyrianthina tem duas vezes mais longo que a coluna e a B. harrisoniae quase do mesmo comprimento, e pelo estipe, que na B. harrisoniae e largo e na B. tyrianthina é estreito.[3]