Bruno Coppi | |
---|---|
Nascimento | 19 de novembro de 1935 (89 anos) Gonzaga, Lombardia, Itália |
Nacionalidade | italiano |
Alma mater | Politecnico di Milano |
Orientado(a)(s) | Ricardo Galvão |
Instituições | Universidade de Milão |
Campo(s) | física |
Bruno Coppi (Gonzaga, 19 de novembro de 1935) é um físico ítalo-americano na área de física de plasma.
Em 1959, Coppi obteve seu doutoramento pelo Instituto Politécnico de Milão e foi em seguida docente e pesquisador científico na Universidade de Milão. Posteriormente, em 1961, passou a ser pesquisador no Laboratório da Física de Plasma de Princeton. De 1964 a 1967 atuou como professor assistente na Universidade da Califórnia em San Diego, de 1967 a 1969 no Instituto de Estudos Avançados e a partir de 1968 atuou como professor no Instituto Tecnológico de Massachusetts. E na década de 1980, Coppi foi membro da equipe de ciência na sonda espacial Voyager 2.[1]
Coppi trabalhou com física teórico de plasma, plasmas espaciais e fusão termonuclear controlada. Iniciou no MIT o programa do tokamak Alcator C-Mod, o que levou ao programa russo-americano Ignitor, que visa a construção de perto de Moscovo um reator de fusão com Coppi como principal investigador do projeto.[2] Além disso, Coppi tem uma participação importante no programa do Tokamak Frascati, na Itália.[1]
Em 1987 Coppi recebeu o prêmio James Clerk Maxwell de Física do Plasma e também o Prêmio de Excelência em Física de Plasmas da American Physical Society. É membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos desde 1976 e da Associação Americana para o Progresso da Ciência, além de ser fellow da American Physical Society. Ele recebeu o Prêmio Americano Dante Alighieri, o Prêmio Ciência do governo italiano, e a medalha de ouro do Instituto Politécnico de Milão. Ele foi nomeado Grande Cavaleiro da Ordem do Mérito da República Italiana.[1]