Ariá | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Calathea allouia (Aubl.) Lindl. 1829 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Allouya americana (Lam.) A.Chev. Curcuma americana Lam. Maranta allouia Aubl. Maranta niveiflora A.Dietr. Maranta semperflorens Horan. Phrynium allouia (Aubl.) Roscoe Phyllodes allouia (Aubl.) Kuntze |
O ariá ou láirem (Calathea allouia) é uma espécie de erva da família das marantáceas, nativa da América tropical.
É una planta perene que pode atingir até 1 m de altura, com vários galhos originados na mesma base. Apresenta raízes tuberosas ovóides ou cilíndricas, de 2 a 8 cm de comprimento e 2 a 4 cm de diâmetro. As folhas têm base curta envolvente formando pseudocaule; com pecíolos longos com ranhuras; são simples, alternas, com ápice acuminado, elípticas, semelhante a folhas de bananeira, de 20 a 60 por 5 a 20 cm; nervuras paralelas. Inflorescência terminal erecta com brácteas cor creme, densamente imbricadas; as flores são esbranquiçadas, de 2 a 5 cm de comprimento. A tuberização começa nas pontas das raízes fibrosas. A reprodução é vegetativa, por rizomas, que dão uma média de 20 galhos cada.[1][2]
Parte comestível da planta são as raízes tuberosas, que contêm 13 a 15% de amido, 1,5 a 2% de proteínas e 6% de aminoácidos. A produção pode chegar até produzir 2,2 kg por planta. Os agricultores tradicionais são os que mais cultivam e consomem esta espécie.[3] Nas Antilhas, e em algumas feiras de Manaus,[3] as raízes do ariá são comercializadas. Se cozinham e servem em saladas ou em platos, geralmente com pescado.[1]