Informações pessoais | ||
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Nome completo | José Candido Sotto Maior | |
Data de nasc. | 18 de janeiro de 1945 (79 anos) | |
Local de nasc. | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | ex-zagueiro | |
Função | ex-treinador | |
Clubes de juventude | ||
1955–1964 | Palmeiras | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1965–1966 1967–1969 1970 1971 |
Palmeiras → Paulista (emp.) Valencia Olympique de Montreal |
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Times/clubes que treinou | ||
– 1979 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1984–1985 1986 1987 1988 1988–1989 1988–1990 1990–1991 1992 1993 1993 1993–1996 1995–1996 1997 1997 1998–1999 1998–2000 1999 2000 2000–2001 2001–2002 2002–2003 2003 2004–2005 2005 2006 2006 2007 2010 2012–2013 |
Palmeiras (categorias de base) Taubaté Catanduvense XV de Jaú XV de Piracicaba São Bento Juventus-SP América-SP Al-Hilal Grêmio Santos Flamengo Al-Hilal Fluminense Bahia Bragantino Arabia Saudita Al-Hilal Guarani Portuguesa Vitória Corinthians Portuguesa Brasil (auxiliar-técnico) Brasil (interino) Brasil (interino) Corinthians Portuguesa Bahia Goiás Al-Ittihad Palmeiras Portuguesa Al-Hilal Al-Ittihad Palmeiras (gerente de futebol) Portuguesa (gerente de futebol) |
José Cândido Sotto Maior[1], mais conhecido como Candinho (São Paulo, 18 de janeiro de 1945)[2], é um ex-treinador e ex-futebolista brasileiro, que atuou como zagueiro.
Foi o gerente de futebol da Portuguesa, depois abriu uma consultoria em eventos esportivos.
É primo do tricampeão mundial de Fórmula 1, Nelson Piquet.[2][3]
Nascido na capital paulista e tendo sido criado no bairro da Mooca, Candinho começou a jogar aos 10 anos, no mirim do Palmeiras.[4][5]
Depois, passou por Paulista de Jundiaí, onde ficou por três anos por empréstimo e subiu com o time para a Primeira Divisão em 1968.[5]
De lá, foi para o futebol venezuelano, em um clube chamado Carabobo Fútbol Club, mas que é conhecido por Valencia. Ficou no ano de 1970, onde disputou a Taça Libertadores.[5]
Em 1971, foi para o Olympique de Montreal (do Canadá), onde atuou por um ano.[5]
Percorridos apenas 13 anos com a bola nos pés, Candinho acabou deixando os gramados por conta de uma grave fratura. Anos depois, decidiu ingressar na carreira de técnico.
Candinho iniciou sua carreira de treinador em equipes do interior paulista. Ganhou a Taça de Prata de 83, pelo Juventus.[2]
No mundo árabe, ganhou a Copa do Rei em 89, pelo Al-Hilal.[2] Trabalhou como técnico do clube em quatro oportunidades: 1984/85, 1988/89, 1993 e 2006, conquistando dois títulos do Campeonato Saudita, dois da Copa do Rei e um da Copa da Coroa do Príncipe.[6] Em 1993, classificou a Seleção da Arábia Saudita para a Copa do Mundo.[2][7][6]
Na Portuguesa foi onde obteve o maior reconhecimento profissional, ao levar a equipe, em 1996, à inédita final do Campeonato Brasileiro[2][7], perdida para o Grêmio, em Porto Alegre. Esteve no clube em quatro ocasiões como técnico.[7]
O Corinthians é outra equipe em que seu trabalho é lembrado. Candinho assumiu o Corinthians pela primeira vez no final de 1997 já sabendo que não ficaria por muito tempo. Ameaçado de rebaixamento para a Série B, o time precisava de um bombeiro competente que apagasse aquele incêndio. Candinho aceitou o desafio: treinar o time apenas nas três últimas rodadas daquela competição. Ganhou duas e, assim, fez o suficiente para livrar o Corinthians do rebaixamento. Ainda permaneceu no cargo durante a disputa de um torneio amistoso (o Festival do Futebol Brasileiro), mas, no início do ano seguinte, foi substituído por Vanderlei Luxemburgo.
Foi auxiliar-técnico do mesmo Luxemburgo na Seleção Brasileira de Futebol[2], entre 1998 e 2000.[6] Depois da saída do técnico, Candinho ficou como interino por um jogo contra a Venezuela, quando o Brasil venceu por 6 a 0.[6]
No final de 2000, Candinho voltou ao Corinthians em situação semelhante, mas dessa vez o saldo foi desastroso: nove derrotas e apenas um empate na Copa João Havelange.
Longe dos gramados desde 2007, quando comandou o Al-Ittihad, Candinho assumiu a vaga deixada por Toninho Cecílio na gerência de futebol do Palmeiras.[8][9] Após uma curta passagem pelo Alviverde, ainda como treinador, em 2005, Candinho repetiu o fraco desempenho também no novo cargo e, meses depois, foi substituído pelo ex-jogador César Sampaio.
Meses depois, foi convocado para ser gerente de uma velha conhecida em um momento crítico: a Portuguesa, que acabara de ser rebaixada para a Série A2 do Paulistão[10].
Juventus-SP
Palmeiras
Precedido por Valdir Espinosa Omar Borrás Cedinho Toninho Cerezo |
Técnico do Al-Hilal 1984–1985 1988–1989 1993 2006 |
Sucedido por Noagira João Carlos Costa José Oscar Bernardi José Peseiro |
Precedido por Chico Formiga Cabralzinho |
Técnico do Santos 1987 1996 |
Sucedido por Geninho Orlando Amarelo |
Precedido por João Carlos Costa (interino) |
Técnico do Flamengo 1988 |
Sucedido por João Carlos Costa (interino) |
Precedido por Ismael Kurtz |
Técnico do Fluminense 1988–1990 |
Sucedido por Othon Valentim |
Precedido por Carbone Evaristo de Macedo |
Técnico do Bahia 1990–1991 2002–2003 |
Sucedido por Gílson Nunes Evaristo de Macedo |
Precedido por Nelsinho Rosa |
Técnico da Seleção Saudita 1993 |
Sucedido por Leo Beenhakker |
Precedido por Arturzinho |
Técnico do Vitória 1997 |
Sucedido por Evaristo de Macedo |
Precedido por Joel Santana Vadão |
Técnico do Corinthians 1997 2000 |
Sucedido por Vanderlei Luxemburgo Darío Pereyra |
Precedido por — Dimitri Davidovic |
Técnico do Al-Ittihad 2004–2005 2007 |
Sucedido por — Estevam Soares |
Precedido por Toninho Cecílio |
Gerente de futebol do Palmeiras 2010 |
Sucedido por César Sampaio |