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Claudia Schoppmann (Stuttgart, 17 de fevereiro de 1958) é uma historiadora, investigadora e escritora alemã. Seu campo de investigação inclui os estudos da política nazista, a resistência alemã ao nazismo, o lesbianismo e as mulheres exiladas.[1][2]
Sua dissertação sobre a perseguição de homossexuais durante o Terceiro Reich também foi inovadora nos campos dos estudos do Holocausto e genocídio por sua ênfase nas experiências de lésbicas.Ela também escreveu extensivamente sobre mulheres escritoras alemãs no exílio, mulheres judias na Alemanha após o Holocausto, biografias de mulheres e o resgate de judeus na Alemanha
Claudia Schoppmann é lésbica e tem escrito vários livros sobre temas relacionados com as pessoas LGBT.[3][4] Enquanto militante, Schoppmann liderou um extenso projeto de pesquisa sobre o resgate de judeus na Alemanha, que envolveu a compilação de um banco de dados de socorristas e perseguidos.
Claudia Schoppmann estudou história, comunicação e filologia alemã inicialmente na Universidade de Münster e mais tarde na Universidade Livre de Berlim.
Fez seu doutorado em História moderna na Universidade Técnica de Berlim.
Após, obteve uma bolsa de investigação no Museu do Holocausto em Washington como investigadora sócia ao Centro de Investigação do Antissemitismo de Berlim (Zentrum für Antisemitismusforschung) onde pesquisou sobre a solidariedade judia na Alemanha em frente à política nazista durante a Segunda Guerra Mundial.[5]
Teve seus estudos universitários finalizados em 1990 e publicou seus trabalhos sobre a política nazista e o lesbianismo no livro Nationalsozialistische Sexualpolitik und weibliche Homosexualität [A posição das mulheres lesbianas em época nazista].[4]
Claudia Schoppmann está até hoje envolvida em iniciativas políticas contra o silêncio e o esquecimento das mulheres lésbicas durante era nazista, por exemplo, no debate sobre o monumento aos homossexuais perseguidos pelo nacional-socialismo no Tiergarten de Berlim.[6][7][8][9]