Colectivo (Venezuela)

Motociclistas com o rosto coberto são frequentemente associados com os colectivos[1][2][3]

O termo colectivo (em português, coletivo)[4] se refere a um tipo de organização comunitária na Venezuela que apoia o governo da Venezuela e o Partido Socialista Unido da Venezuela com sua revolução Bolivariana[5][6] O termo pode se referir a uma organização comunitária com qualquer propósito em comum, tal como grupos que organizam eventos sociais, um grupo que tem um hobby ou os grupos militantes que foram acusados de atacar indivíduos.[7]

Colectivos dizem são "dedicados à promoção da democracia, grupos políticos e atividades culturais" na Venezuela.[6] Alguns coletivos ajudam com programas após a escola, centros de cuidados infantis, reabilitação de viciados e programas esportivos. Eles também encorajam que as pessoas saiam para votar indo de porta em porta e protegendo comunidades de criminosos.[8] Porém, colectivos foram descritos como gangues armadas ou grupos paramilitares por várias organizações. A ONG Human Rights Watch os descreveram como "gangues armadas que usam a violência com impunidade" que assediam oponentes políticos do governo venezuelano.[9][10] Colectivos foram acusados de atacar funcionários de canais de televisão de oposição, enviando ameaças de morte a jornalistas, e jogar gás lacrimogênio contra um enviado do Vaticano em 2009 depois que Hugo Chávez os acusou de interferir em seu governo.[9] Há entre 20 e 100 colectivos diferentes na Venezuela, com os grupos mais proeminentes sendo os Tupamaros, Frente Francisco de Miranda, Alexis Vive, La Piedrita e Ciudad Socialista Frente 5 de Marzo.[11][12][13][9]

Referências

  1. «Pro-Government Motorcycle Militias Terrorize Venezuela». Medium. Consultado em 23 de abril de 2017 
  2. «Venezuela Motorcylce Gang Videos Show Terror And Violence In Support Of Maduro». Huffington Post. 25 de fevereiro de 2014. Consultado em 23 de abril de 2017 
  3. Markovits, Martin; Rueda, Manuel (27 de março de 2013). «Venezuela Election is a High Stakes Affair for Local Vigilante Groups». ABC News. Consultado em 23 de abril de 2017 
  4. «Venezuela Is On Borrowed Time». Business Insider. 29 de novembro de 2014. Consultado em 1 de dezembro de 2014 
  5. «a-historia-dos-grupos-armados-que-se-tornaram-assassinos-a-servico-de-maduro». Consultado em 2 de Maio de 2017 
  6. a b «Así operan los 'colectivos', las fuerzas paramilitares chavistas de Venezuela». El Pais. 23 de fevereiro de 2014. Consultado em 23 de abril de 2017 
  7. Gurney, Kyra. «Venezuela's Leftist Collectives: Criminals or Revolutionaries?». InSight Crime. Consultado em 23 de abril de 2017 
  8. «Venezuela's Tupamaros on the side of the law». San Francisco Gate. 16 de novembro de 2008. Consultado em 23 de abril de 2017 
  9. a b c Wallis, Dan (13 de fevereiro de 2014). «Venezuela violence puts focus on militant 'colectivo' groups». Consultado em 23 de abril de 2017 
  10. Tapia Reynolds, Gioconda. «Venezuela marcada por la violencia». Voice of America. Consultado em 23 de abril de 2017 
  11. «Colectivos en Venezuela: ¿Organizaciones sociales o criminales?». NTN24. 8 de outubro de 2014. Consultado em 23 de abril de 2017 
  12. «Dangerous Uncertainty ahead of Venezuela's Elections Crisis Group Latin America Report N°42, 26 de junho de 2012» (PDF). Report. International Crisis Group. Consultado em 23 de abril de 2017. Arquivado do original (PDF) em 18 de junho de 2013 
  13. «COLECTIVOS: Los Tupamaros, el brazo armado del chavismo». Reportero 24. 13 de fevereiro de 2014. Consultado em 23 de abril de 2017