Colégio Catarinense | |
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CC | |
Fachada do Colégio. O prédio, construído em 1924, é patrimônio histórico municipal. | |
Informação | |
Localização | Florianópolis, Rua Esteves Júnior, 711 |
Tipo de instituição | privado |
Fundação | 30 de agosto de 1905 (119 anos) |
Abertura | 15 de março de 1905 |
Cursos oferecidos | educação infantil, ensino fundamental, ensino médio |
Orientação religiosa | catolicismo |
Mantenedora | Associação Antônio Vieira |
Afiliações | Sindicato das Escolas Particulares |
Classificação no Enem (2015) (com % de participação) |
607,73 [1] pontos |
Número de estudantes | 2718 |
Área ocupada | 50 mil m² |
Página oficial | |
www |
O Colégio Catarinense (CC) é um tradicional colégio particular de Florianópolis. Fundado em 1905 por padres jesuítas, o colégio é uma importante instituição da história Florianopolitana. O CC foi a primeira sede da Federação Catarinense de Futebol, fundada em 12 de abril de 1924. O Colégio abriga ainda o Museu do Homem do Sambaqui, um museu arqueológico com grande acervo antropológico sobre os primeiros habitantes da Ilha de Santa Catarina e a sede escoteira do Grupo Escoteiro Anchieta.
A instituição foi fundada em 1905 por jesuítas, a pedido do governador de Santa Catarina na época. A Companhia de Jesus foi fundada por Santo Inácio de Loyola em 1540.
O Ginásio Catarinense iniciou as atividades com 176 alunos, sendo 56 internos e 120 externos. Nos primeiros anos, sem sede própria, as aulas aconteciam na moradia do Governador (Vila dos Pamplonas). Posteriormente, a residência e os arredores foram adquiridos pelos jesuítas para a construção do atual prédio.[2]
Em 1970, estudantes do sexo feminino passaram a ser admitidas no colégio.[2]
O Colégio Catarinense é mantido pela Associação Antônio Vieira, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social - CEBAS, nas áreas de educação e assistência social. Desenvolve o Programa de Inclusão Educacional e Acadêmica - PIEA, oferecendo Bolsas de Estudo conforme vagas disponíveis por nível de ensino dentro do período letivo e que se enquadrem nos critérios estabelecidos na Lei de n° 12.101/2009, Lei n° 12.868/2013 e Decreto n° 8.242/2014.
No ENEM de 2015, o Colégio Catarinense ocupou a 20ª posição dentre as 100 melhor colocadas escolas catarinenses.[1]
O projeto Magis é uma proposta que visa a ampliar oportunidades educativas. A partir dele, os alunos do Colégio Catarinense têm uma infinidade de atividades complementares – integradas ao currículo escolar – que combinam conhecimento, convivência, formação e alegria, envolvendo esporte, arte, cultura, aprofundamento de aprendizagem e Pastoral, todas visando à formação integral e social dos alunos. As atividades acontecem em contraturno: quem estuda de manhã faz à tarde, quem estuda à tarde faz de manhã.
O Colégio conta com um museu para preservar o patrimônio cultural do local, em especial, como viviam as comunidades que habitavam a região há milhares de anos. O Museu é resultados de anos de dedicação do padre e pesquisador jesuíta João Alfredo Rohr, SJ.[3] Além dos artefatos arqueológicos, o Museu conta com itens históricos com uma carta assinada pelo presidente paraguaio Francisco Solano Lopez em 1864 (no mesmo ano, o Império do Brasil entraria em guerra contra o Paraguai).[4]