Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais | |||||||||
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Taça da Copa dos Campeões Mundiais de 1997 | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | SBT com a autorização da CBF e da FERJ[1][2] | ||||||||
Edições | 3 | ||||||||
Local de disputa | Brasil | ||||||||
Número de equipes | 4 | ||||||||
Sistema | Quadrangular e final | ||||||||
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A Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais, popularmente conhecida por Copa dos Campeões Mundiais, foi um torneio de futebol entre equipes brasileiras, organizado pela emissora de televisão SBT, com a autorização da CBF e da FERJ,[1][2] em que os participantes eram os clubes brasileiros campeões da Copa Intercontinental.[3] Foi jogada de 1995 a 1997, com as duas últimas edições constando no calendário oficial da CBF.[1][2][4]
O maior vencedor foi o São Paulo Futebol Clube, com duas conquistas, que as lista como de caráter amistoso.[5] O Clube de Regatas do Flamengo ganhou a última edição, incluindo-a dentre seus principais títulos nacionais e interestaduais, sem identificar como amistosa ou oficial, como acontece com a Taça Brahma dos Campeões.[6]
A Copa dos Campeões Mundiais foi um torneio tido como de abrangência nacional, uma vez que incluía todos os clubes do Brasil que tivessem sido campeões da Copa Intercontinental.
Brasília-DF (as três edições), Uberlândia-MG (1995), Cuiabá-MT (1996) e Campo Grande-MS (1997) foram as sedes; os estádios utilizados, respectivamente: Mané Garrincha (finais de 1996 e 1997), Parque do Sabiá (final de 1995), José Fragelli e Pedro Pedrossian.
A competição foi realizada de 1995 a 1997, entre junho e julho, após o fim dos estaduais e antes do começo do Campeonato Brasileiro.[7] De acordo com o jornal Tribuna da Imprensa (1996), o torneio foi criado e organizado pelo SBT, originalmente objetivando a inclusão de clubes não só brasileiros, mas também argentinos e paraguaios,[8] tendo passado a constar no calendário oficial da CBF em 1996.[4] A emissora tentou contar com um clube europeu para a edição de 1997.[9]
Algumas fontes tratam a competição como amistosa ou "disputada mais como um amistoso", consoante a Placar (1997), que a desconsiderou em um ranking de pontos por títulos (a lista também não conta a Copa Master da Supercopa, torneio oficial da CONMEBOL, por não ter se firmado).[10][11][12] Em 2007, a mesma revista somou a edição de 1996 dentre os torneios oficiais em que Romário foi artilheiro.[13]
Conforme relatado pelo jornal O Estado de São Paulo (1996), a edição de 1997 fazia parte do calendário da CBF para aquele ano.[14]
Segundo reportagem do Jornal do Brasil (1° de julho de 1997), a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), querendo uma posição oficial do Flamengo sobre seus compromissos no estadual, tentou "impedir a disputa da final" da edição de 1997, já que o Flamengo tinha um jogo do estadual agendado para a mesma data. Porém, segundo a FERJ, a CBF lhe obrigou a agendar uma nova data para esta partida do Carioca, uma vez que a entidade máxima do futebol brasileiro reconhecia a CCM como um torneio oficial. O então presidente da federação, Eduardo Viana, após reunião com a CBF, afirmou que o clube poderia ser punido no estadual com "W.O" e até "rebaixamento para a segunda divisão", mas que "não queria punir ninguém, só uma satisfação". Contudo, o clube foi autorizado pela federação estadual a jogar o torneio. A CBF acabou acatando o pedido da FERJ de adiar um jogo do clube rubro-negro na Taça Maria Quitéria, agendado para o dia 03/07, e de outros amistosos dos clubes do Rio.[1]
A afirmação do reconhecimento oficial pela CBF foi feita também por Valed Perry, ex-assessor jurídico da CBD e especialista em direito esportivo, à Folha de S.Paulo do dia seguinte.[2]
Evolução do Troféu da Competição | |||||
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1995 | 1996 | 1997 |
Participaram os quatro clubes brasileiros que já tinham sido campeões da Copa Intercontinental, então chamada no Brasil de Mundial Interclubes, cujo critério de acesso para os sul-americanos era a conquista da Copa Libertadores da América.[15] A disputa contra o campeão da Liga dos Campeões da UEFA foi reconhecida como mundial, pela FIFA, em 2017.[16] O único clube brasileiro campeão da Copa Libertadores à época que não jogou a CCM foi o Cruzeiro Esporte Clube, vice da Copa Intercontinental de 1976 (novamente seria vice na Copa Intercontinental de 1997, em dezembro daquele ano; após a última CCM, portanto).
Equipe | Cidade | Estado | Títulos mundiais |
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Flamengo | Rio de Janeiro | RJ | 1981 |
Grêmio | Porto Alegre | RS | 1983 |
Santos | Santos | SP | 1962 e 1963 |
São Paulo | São Paulo | SP | 1992 e 1993 |
A primeira fase era um quadrangular em pontos corridos e de turno único. Os dois melhores desta avançavam para a final, também em jogo único.
Curiosamente, nas três edições o segundo colocado do quadrangular viria a ser campeão.
Ano | Final | 3º lugar | 4º lugar | ||
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Campeão | Placar | Vice | |||
1995 | São Paulo |
0 – 0 4 – 3 (pen) |
Santos |
Grêmio |
Flamengo |
1996 | São Paulo |
2 – 1 | Flamengo |
Santos |
Grêmio |
1997 Detalhes |
Flamengo |
1 – 0 | São Paulo |
Santos |
Grêmio |
Conquistou o título de forma invicta. |
Clube | Estado | Títulos | Vices |
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São Paulo | São Paulo | 2 (1995 e 1996) | 1 (1997) |
Flamengo | Rio de Janeiro | 1 (1997) | 1 (1996) |
Santos | São Paulo | 0 | 1 (1995) |
Estado | Títulos | Vices |
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São Paulo | 2 | 2 |
Rio de Janeiro | 1 | 1 |
Pos. | Clube | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG |
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1 | São Paulo | 18 | 9 | 5 | 3 | 1 | 15 | 7 | +8 |
2 | Santos | 15 | 9 | 4 | 3 | 2 | 8 | 8 | 0 |
3 | Flamengo | 12 | 9 | 3 | 3 | 3 | 11 | 10 | +1 |
4 | Grêmio | 4 | 9 | 1 | 1 | 7 | 6 | 15 | -9 |
Pos. | Clube | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG |
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1 | São Paulo | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
2 | Flamengo | 3 | 2 | 1 | 0 | 1 | 2 | 2 | 0 |
3 | Santos | 1 | 1 | 0 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 |
Pos. | Clube | Pts | J | V | E | D | GP | GC | SG |
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1 | São Paulo | 22 | 12 | 6 | 4 | 2 | 17 | 9 | +8 |
2 | Santos | 16 | 10 | 4 | 4 | 2 | 8 | 8 | 0 |
3 | Flamengo | 15 | 11 | 4 | 3 | 4 | 13 | 12 | +1 |
4 | Grêmio | 4 | 9 | 1 | 1 | 7 | 6 | 15 | -9 |
Apesar de ter caráter amistoso, o torneio era reconhecido como oficial, tanto que constava no calendário da CBF.
Ainda que o torneio tenha traços amistoso ou preparativo (...)