David Carr | |
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Nome completo | David Michael Carr |
Nascimento | 8 de setembro de 1956 Minneapolis, Minnesota, Estados Unidos |
Morte | 12 de fevereiro de 2015 (58 anos) Nova Iorque, Estados Unidos |
Atividade | década de 1980 – 2015 |
Trabalhos notáveis | The New York Times, The Atlantic, New York Magazine |
David Michael Carr (8 de setembro de 1956[1] – 12 de fevereiro de 2015) foi um autor, escritor e colunista americano. Ele escreveu a coluna Media Equation e cobria cultura para o The New York Times.[2]
Carr nasceu em Minneapolis, Minnesota, filho de Joan Laura Carr (née O'Neill), líder comunitária local, e John Lawrence Carr.[1][3]Ele tinha três irmãos e três irmãs[3] e cresceu no suburbio de Minnetonka. Frequentou a Universidade de Wisconsin–River Falls e a Universidade de Minnesota, graduando-se em psicologia e jornalismo.[4][5]
No começo da década de 1980, Carr consegui seu primeiro emprego no semanário alternativo Twin Cities Reader[6] onde se tornou editor. Também editou o Washington City Paper. Ele escreveu frequentemente sobre a mídia para as revistas The Atlantic Monthly e New York.[7]
Ingressou no The New York Times em 2002, onde era repórter cultural e escrevia o blog The New York Times Carpetbagger.[8] Ele permaneceu no The New York Times até sua morte.[7][9]
Em seu livro de memórias de 2008, The Night of the Gun, Carr detalhou suas experiências com o vício em cocaína e incluiu entrevistas com pessoas de seu passado, abordando suas memórias como uma reportagem sobre si mesmo.[10] Excertos do livro foram publicados na The New York Times Magazine.[11]
Carr recebeu crédito por lançar a carreira de Lena Dunham e foi descrito por John Koblin, do Gawker, como o "pai da série de TV Girls.[12]
Foi destaque no documentário de 2011 Page One: Inside the New York Times, onde apareceu entrevistando funcionários da Vice, de quem Carr disse faltar conhecimento jornalístico.[13][14] O artigo sobre a Vice foi notável pelo claro conflito entre o novo jornalismo online e o jornalismo tradicional.[15]
Em 2014, ele foi nomeado Professor Lack de Estudos de Mídia na Boston University.[16][17]
Carr divorciou-se de sua primeira esposa, Kimberly,em 1986.[18] Em 1988,ele teve filhas gêmeas, Erin and Meagan, com uma ex-namorada chamada Anna.[11] O casal perdeu a custódia das filhas, que ficaram sob tutela de cuidadores até que Carr passasse por uma reabilitação e ganhasse custódia das meninas.[11]
Casou com sua segunda esposa, Jill L. Rooney, em 1994;[19] o casal teve uma filha, Maddie.[20] Ele descreveu-se como católico romano praticante.[21] Ele morou em Montclair, New Jersey,com sua esposa e três filhas.[20]
Carr enfrentara o linfoma de Hodgkin anteriormente e declarou ter desenvolvido sua voz rouca durante sua cobertura das s consequências do ataques de 11 de setembro.[21]
Carr morreu em 12 de fevereiro de 2015, após desmaiar na redação do The New York Times .[2][22][23] Ele fora diagnosticado com pneumonia, e morreu de complicações de câncer de pulmão metastático (carcinoma neuroendócrino metastático celular). Ele foi transportado para o St. Luke's–Roosevelt Hospital, onde morreu mais tarde.[24][25]A autópsia mostrou que doença cardíaca foi uma causa que contribuiu para sua morte.[24]
Em setembro de 2015, The New York Times anunciou que uma bolsa em seu nome seria oferecida para o desenvolvimento de jornalistas.[26]