Decadência | |||||||
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Informação geral | |||||||
Formato | minissérie | ||||||
Duração | 60 minutos | ||||||
Criador(es) | Dias Gomes | ||||||
Baseado em | Decadência, de Dias Gomes | ||||||
Elenco | Edson Celulari Adriana Esteves Raul Gazolla Zezé Polessa Stênio Garcia Ingra Liberato Ariclê Perez Luiz Fernando Guimarães Maria Zilda Bethlem Betty Gofman | ||||||
País de origem | Brasil | ||||||
Idioma original | português | ||||||
Episódios | 12 | ||||||
Produção | |||||||
Diretor(es) | Ignácio Coqueiro Roberto Farias | ||||||
Tema de abertura | Instrumental | ||||||
Tema de encerramento | Instrumental | ||||||
Exibição | |||||||
Emissora original | TV Globo | ||||||
Transmissão original | 5 de setembro – 22 de setembro de 1995 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Decadência é uma minissérie brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 5 de setembro a 22 de setembro de 1995, em 12 capítulos.[1] Escrita por Dias Gomes, é livremente inspirada no romance homônimo do próprio autor, e contou com a direção geral e núcleo de Roberto Farias e Ignácio Coqueiro.
Contou nos papéis principais com Edson Celulari, Adriana Esteves, Zezé Polessa, Stênio Garcia e Ariclê Perez.[1]
A minissérie mostra a decadência de uma conservadora e outrora poderosa família carioca, os Tavares Branco, no período que vai de 1984 a 1992. Passando pela morte de Tancredo Neves à eleição e queda do presidente Fernando Collor, os Tavares Branco vão falindo e deixando transparecer seus problemas morais e financeiros.
A trama começa em 1970, com o jurista Tavares Branco aceitando o pedido de um padre para criar um menino órfão, Mariel, que fica sob os cuidados da criada Jandira. Mariel cresce e se torna motorista da família, mas acaba por se envolver com Carla, a caçula da casa, e é expulso da mansão, acusado de estupro.
O tempo passa e Mariel reencontra Jandira, que sempre nutriu um amor pelo ex-motorista. Ela o leva a um culto numa igreja neopentecostal, e Mariel encontra na igreja a salvação para seus problemas. Cinco anos mais tarde, ele se torna milionário após fundar sua própria igreja, o Templo da Divina Chama, enquanto seus antigos patrões empobrecem. Mas os mesmos sentimentos do passado continuam a ligar a nova vida de Mariel ao universo dos Tavares Branco: a paixão por Carla e o desejo de vingança.
Apesar de se amarem, Mariel e Carla tem ideais de vida diferentes: ele pretende crescer cada vez mais com suas igrejas, e ela, bastante politizada, eleitora do PT, não concorda com seu jeito pouco ético de agir.
Ator | Personagem |
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Edson Celulari | Mariel Batista |
Adriana Esteves | Carla Tavares Branco |
Zezé Polessa | Jandira |
Stênio Garcia | Albano Tavares Branco Filho |
Ariclê Perez | Celeste Paranhos Tavares Branco |
Luiz Fernando Guimarães | Pedro Jorge Tavares Branco |
Maria Zilda Bethlem | Irene Bittencourt |
Betty Gofman | Suzana Tavares Branco |
Maria Padilha | Sônia Tavares Branco |
Raul Gazolla | Victor Prata |
Ingra Liberato | Rafaela Couto Neves |
Rubens Corrêa | Albano Tavares Branco |
Yolanda Cardoso | Tia Lalu |
Milton Gonçalves | Jovildo Siqueira |
Cássio Gabus Mendes | Padre Giovani |
Paulo José | Claudionor |
Oswaldo Loureiro | Emiliano Couto Neves |
Antônio Calloni | Cleto |
Paulo Gorgulho | Delegado Etevaldo Morsa |
Isadora Ribeiro | Luzia |
Silvia Bandeira | Estela Couto Neves |
Heitor Martinez | Guga |
Norma Geraldy | Dalva Tavares Branco |
Virgínia Novick | Vilma Luchesi |
Cibele Larrama | Mariana |
Ricardo Blat | Artêmio |
Patrícia Naves | Sueli |
Patrícia Lopes | Nanci |
Rafael Mondego | Neco |
Ariel Coelho | Hilário |
Joel Silva | Detetive Abreu |
Leonardo José | Vicentinho |
Carla Faour | Gabriela |
Decadência causou uma grande polêmica com as pregações religiosas de Mariel, personagem de Edson Celulari, que chegou a citar frases ditas pelo líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo.[2]
A minissérie provocou a revolta do líder espiritual. Na época de sua exibição, em setembro de 1995, a TV Globo estava em "guerra" com a Igreja, tendo exibido várias reportagens contra o líder da igreja semanas antes da estreia da minissérie. As cenas fortes da minissérie foram consideradas como uma provocação e uma blasfémia à fé evangélica. Em um episódio da minissérie, em uma cena de sexo, foi jogado um sutiã em cima da Bíblia Sagrada.[3]
Mediante tudo o que foi apresentado, a Igreja Universal do Reino de Deus entrou com um processo contra a TV Globo [4] e contra o autor Dias Gomes, alegando danos morais e materiais.[5]
Foi disponibilizada na íntegra no Globoplay, através do Projeto Resgate, em 13 de maio de 2024.[6]