Dione juno (Cramer, [1779])[1]A borboleta central e a abaixo desta, nesta Ilustração de 1782, pertencem à espécieD. juno (vista superior e inferior). As outras ilustrações são variações e subespécies de Dryas iulia.
Indivíduos desta espécie possuem as asas moderadamente longas e estreitas, com envergadura de até 90 milímetros[4], e são de coloração laranja[7] mais ou menos claro[8], vistos por cima, com faixa amarronzada, mais ou menos pronunciada, cruzando a parte superior das asas anteriores e outra bem menor, formando uma reentrância logo abaixo e na área frontal da asa.[9][7] Vistos por baixo, sua principal característica é padrão de manchas em prata que resplandecem na luz, principalmente nas asas posteriores.[10][11][12]
A lagarta de Dione juno causa danos severos às plantas de Passiflora (Maracujá).[6] Em infestações severas, o dano torna-se muito intenso, podendo ocorrer desfolha total das plantas de maracujá. Dentre as espécies de Passiflora consumidas por suas lagartas, as menos afetadas são P. alata e P. foetida.[5] Os ovos de Dinone juno, inicialmente de coloração amarela, são colocados em grupos de 70 a 140 indivíduos. As suas lagartas, ao eclodirem, passam por quatro cinco estágios no período de 19 a 27 dias até se tornarem indivíduos gregários, em seu último estágio larvar, de coloração marrom-escura, com pequenas manchas amarelas em tons escuros.[6][14] A crisálida é cinzenta em sua coloração.[15]
As borboletas Dione juno podem ser confundidas com duas outras espécies da mesma subfamília. Diferem de Dryas iulia[16] pela menor envergadura e pela distribuição das manchas alares, em cima; além desta espécie citada não apresentar manchas em prata, em baixo. Diferem de Dione vanillae pelas manchas escuras das asas, em cima e em baixo.
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↑ abcFancelli, Marilene; Mesquita, Antonio Lindemberg Martins. «Sistemas de Produção Maracujá - Pragas / Pragas do Maracujazeiro». Centro de Informações Tecnológicas e Comerciais para Fruticultura Tropical / EMBRAPA. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
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↑Warren, Andrew; Stangeland, Mike; Davis, Kim (2009). «Dione juno juno, macho» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
↑Davis, Kim; Stangeland, Mike (2005). «Dione juno huascuma» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
↑Bouton, Bill (31 de maio de 2008). «Dione juno 2.» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016
↑«Dione juno (Cramer, 1779)» (em inglês). Lepidoptera Brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016
↑Uribe, Ernesto (21 de fevereiro de 2015). «Dione juno» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016
↑Franco, Maria (3 de setembro de 2005). «Dione juno» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016
↑Legal, Luc; Albre, Jerome; Dorado, Oscar (2007). «Dione juno huascuma, crisálida» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 22 de outubro de 2016A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
↑Schelling, Joe (27 de novembro de 2011). «Ecuador Butterfly Trip» (em inglês). Natural Moments. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2017
↑PALO JR., Haroldo (2017). Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, volume 2. Nymphalidae 1ª ed. São Carlos, Brasil: Vento Verde. p. 904. 1.728 páginas. ISBN978-85-64060-10-4