O ecocapitalismo, capitalismo verde ou capitalismo sustentável é uma concepção do capitalismo na qual se incorporam os princípios do ecologismo aos da economia de mercado.[1][2]
Baseia-se numa redução do impacto meio ambiental das mercadorias e dos processos de produção, através da reciclagem ou da maior eficiência energética e tecnológica. Por outro lado, fundamenta-se no mercado como a principal ferramenta para conseguir estes objetivos ambientais, associando-os à privatização e à mercantilização dos recursos naturais, convertendo-os em capital natural.[1]
Esta visão sustenta que o crescimento econômico é compatível com a conservação da natureza sem reduzir as taxas de benefício, mas à custa de um regime de acumulação racional e uma transição desde o neoliberalismo.[3]
As principais críticas a este modelo mantêm que o desenvolvimento sustentável não é compatível com as atuais ideias de progresso e crescimento económico que não têm em conta a interculturalidade, a democracia ou os limites do crescimento e os limites ecológicos que derivam do facto de viver num planeta finito.[4][5][6]
Por outro lado, também se argumenta que as tentativas por conseguir uma economia verde têm falhado, tendo aprofundado as desigualdades entre países desenvolvidos e países em via de desenvolvimento, como tem ocorrido com o comércio de direitos de emissão, o sequestro de carbono ou o Protocolo de Quioto, constituindo soluções em curto prazo, mas que não têm abordado a verdadeira origem dos problemas ecológicos.[4][6][7]