Nome local |
(es) El Carmen de Atrato |
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País | |
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Departamento | |
Área |
1 017 km2 |
Altitude |
1 269 m |
Coordenadas |
População |
14 049 hab. () |
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Densidade |
13,8 hab./km2 () |
Estatuto |
município da Colômbia (en) |
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Fundação |
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Code DANE |
27245 |
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Website |
El Carmen de Atrato é um município da Colômbia, localizado no departamento de Chocó.[1]
O município de El Carmen de Atrato foi fundado por um grupo colonizador de Jericó (Antioquia); O grupo era liderado pelo casal Luis Agudelo Arroyave e Celedonia Ortiz, que vieram em busca de borracha e guacas deixadas pelos antigos habitantes do município, os indígenas.[2][3]
O nome do município se deve a uma promessa à Virgem do Carmo pela saúde de uma das filhas dos colonizadores que foi atacada por uma cobra e em homenagem ao rio Atrato que atravessa o território e nasce no Cerro del Plateado que faz fronteira com o departamento de Antioquia. Salgar, Concórdia e Betúlia. Foi aceita como data de fundação de 21 de junho de 1874, uma vez que essa data os emigrantes da região de Antioquia estavam se estabelecendo nessas terras.[2][3]
Em 1883, o município de Atrato criou o distrito de El Carmen de Atrato, por meio de uma portaria que previa que este território passasse a fazer parte da província de Atrato, no território de Chocó. Em 16 de maio de 1905, pelo decreto nacional 457, que estabeleceu uma nova divisão político-administrativa da Colômbia, foi delimitada a Intendência de Chocó e dentro dela a província de Atrato, da qual El Carmen ainda faz parte.[2][3]
Por meio de outro decreto em 1908, El Carmen foi anexado ao departamento de Jericó, cuja existência terminou em 1910. Posteriormente, a Lei 65 de dezembro de 1909 tornou nulos os departamentos de Quibdó e Jericó, e o primeiro foi convertido novamente no município de Chocó, na província de Atrato.[2][3]
Sabe-se que as comunidades indígenas assentadas nesses territórios na época da chegada dos primeiros colonizadores eram tribos que viviam próximas ao rio Atrato, ao rio Habita e ao igarapé Arboleda, estas estão localizadas na área denominada Trocha ou estrada para Quibdó. Essas comunidades, já misturadas com assentados, têm se dedicado à agricultura com culturas como milho, banana e cana-de-açúcar.[2][3]