Eliete Bouskela | |
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Nascimento | 15 de fevereiro de 1950 |
Alma mater | |
Ocupação | médica, cientista, investigadora |
Eliete Bouskela (Uberlândia, 15 de fevereiro de 1950) é uma médica brasileira, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que trabalha com fisiologia cardiovascular. Em 2024, se tornou a primeira mulher presidente da Academia Nacional de Medicina [1].
Eliete Bouskela nasceu em Uberlândia, em 15 de fevereiro de 1950.[2] Ela sonhava em ser química ou criminologista.[3] Começou a trabalhar no Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, onde trabalhou com preparação do coração de Langendorff.[2] Estudou medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduando-se em 1973,[2] onde permaneceu para seus estudos de pós-graduação, obtendo o título de mestre em biofísica em 1975.[2]
Bouskela mudou-se para os Estados Unidos em 1975, onde trabalhou como Pesquisadora Associada na Universidade de Washington, baseada na Mayo Clinic.[4] Obteve um PhD em fisiologia na Universidade de Washington em 1978.[3]
Bouskela foi nomeada professora associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1977, e professora titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 1999. Na Universidade do Estado do Rio de Janeiro fundou o Laboratório de Pesquisas em Microcirculação (LPM). Foi indicada para a Universidade de Lund como Professora Associada em 1987,[2] onde estudou a disfunção microvascular e endotelial.[2][5] Projetou investigação quantitativa in vivo da microcirculação em humanos e animais no Brasil.[6] Ela usou uma asa de morcego, demonstrando um gradiente de distensibilidade longitudinal.[6]
Em 2013 foi nomeada Presidente do Conselho Superior da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).[2][7] Foi a primeira mulher a trabalhar na diretoria de tecnologia e a primeira a ser eleita Presidente da FAPERJ.[2][8] É membro do conselho editorial da Medical Express.[9]