Joseph Christian Ernest Bourret | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Bispo de Rodez | |
Atividade eclesiástica | |
Sociedade | Congregação do Oratório |
Diocese | Diocese de Rodez |
Eleição | 10 de agosto de 1871 |
Entrada solene | 14 de dezembro de 1871 |
Predecessor | Louis-Auguste Delalle |
Sucessor | Jean-Augustin Germain |
Mandato | 1871-1896 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 20 de setembro de 1851 Paris |
Nomeação episcopal | 27 de outubro de 1871 |
Ordenação episcopal | 30 de novembro de 1871 Igreja de São Sulpício por Joseph Hippolyte Guibert, O.M.I. |
Cardinalato | |
Criação | 12 de junho de 1893 por Papa Leão XIII |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | Santa Maria Nova |
Brasão | |
Lema | Robur et solatium |
Dados pessoais | |
Nascimento | Saint-Étienne-de-Lugdarès 9 de dezembro de 1827 |
Morte | Rodez 10 de julho de 1896 (68 anos) |
Nacionalidade | francês |
Sepultado | Catedral de Rodez |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Joseph Christian Ernest Bourret, C.O. (Saint-Étienne-de-Lugdarès, 9 de dezembro de 1827 – Rodez, 10 de julho de 1896) foi um cardeal francês da Igreja Católica, bispo de Rodez.
Nasceu em Lubro, um vilarejo nas proximidades de Saint-Étienne-de-Lugdarès, era filho de Louis Bourret, um abastado fazendeiro, e Ursule Christine Bonhomme. Estudou humanidades no Collège de Langogne (1839) e no Seminário Menor de Puy (1841), estudou filosofia e teologia no Seminário Maior de Puy desde 1844 e no Seminário de Saint-Sulpice, Paris (1846); interrompeu seus estudos devido aos acontecimentos revolucionários. Lecionou na escola de Privas em 1848 e retornou aos estudos na École des Carmes de Paris. Obteve uma licenciatura em direito em 1856, fez doutorado em teologia em 1857 na Universidade La Sorbonne e em letras, em 1858.[1] Ingressou na Congregação do Oratório de São Filipe de Neri, onde foi ordenado padre em 20 de setembro de 1851.[1][2]
Foi professor na École des Carmes em 1853, bem como capelão das suas freiras, e foi secretário do arcebispo de Tours, François Nicholas Madeleine Morlot. Professor de direito canônico por dez anos na Universidade La Sorbonne, a partir de 1861. Teólogo do bispo de Périgueux no Concílio Vaticano I, foi capelão militar durante a Comuna de Paris; ele tentou sem sucesso libertar Georges Darboy, arcebispo de Paris, que foi executado diante de um pelotão de fuzilamento. Foi examinador dos ordenantes de Paris e vigário-geral de Argel e de Périgueux.[1]
O governo francês o apresentou para a Diocese de Rodez em 19 de julho de 1871. Foi confirmado em 27 de outubro do mesmo ano e foi consagrado em 30 de novembro, na Igreja de São Sulpício, por Joseph Hippolyte Guibert, O.M.I., arcebispo de Paris, assistido por Jean-Paul-François-Marie-Félix Lyonnet, arcebispo de Albi e por Nicolas-Joseph Dabert, bispo de Périgueux.[1][2] Fez sua entrada solene em 14 de dezembro seguinte. Tornou-se assistente no Trono Pontifício em 13 de fevereiro de 1880.[1]
Foi criado cardeal pelo Papa Leão XIII, no Consistório de 12 de junho de 1893, recebendo o barrete vermelho e o título de cardeal-presbítero de Santa Maria Nova em 21 de maio de 1894.[1][2]
Faleceu em 10 de julho de 1896, em Rodez. Foi velado na catedral de Rodez, onde ocorreu o funeral, e ali enterrado.[1]
Precedido por Louis-Auguste Delalle |
Bispo de Rodez 1871 — 1896 |
Sucedido por Jean-Augustin Germain |
Precedido por Léon-Benoit-Charles Thomas |
Cardeal-presbítero de Santa Maria Nova 1893 — 1896 |
Sucedido por Guillaume-Marie-Joseph Labouré |