Fadhéla Dziria | |
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Nome completo | Fadhéla Madani Bent el-Mahdi |
Nascimento | 25 de junho de 1917 (107 anos) |
Morte | 6 de outubro de 1970 (53 anos) |
Cidadania | Argelina |
Ocupação | Cantora, letrista, dramaturga e activista |
Fadhéla Dziria (oficialmente Fadhéla Madani Bent el-Mahdi (em árabe, فضيلة مدني بنت المهدي); (25 de junho de 1917 - 6 de outubro de 1970) foi uma cantora, letrista, dramaturga e activista argelina no estilo Hawzi da música andaluza clássica. O seu primeiro nome também se pode transliterar para Fadila, Fadhila, ou Fadela, e o seu sobrenome era Dziriya. Dziria, em argelino, significa: "Fadhéla a argelina".
Fadhéla Dziria era originaria de Argel, filha de Mehdi Ben Abderrahmane e de Fettouma Khelfaoui.[1] Primeiro foi escutada cantando em rádio, em Argélia. Na década de 1930, já era uma jovem cantora de cabaret em Paris. MAis tarde, regressou à Argélia e cantou no Café dês Sports. Na década de 1940, começou a fazer gravações, em sua maioria spbre canções populares tradicionais. Também viajou para cantar em outras cidades, e apareceu em vários filmes. Mais tarde na sua carreira, também foi vista em televisão.[2]
Ela arrecadou fundos para causas políticas com sua irmã mais militante, Goucem Madani (1918-1983), e cumpriu condenação em prisão por seu activismo.[3] Ademais as irmãs tinham uma banda com Sultana Daoud.[4]
Fadhéla Dziria teve uma importante influência artística sobre Saloua Lemitti, outra cantora tradicionalista argelina.[5]
Também proporcionou oportunidades para a cantora e compositora Biyouna, que tocava a pandeireta na orquestra feminina de Dziria, quando ainda era uma jovem mulher.[6]
Fadhéla Madani casou-se por um curto tempo, quando tinha a idade de treze anos. Faleceu em 1970, aos 53 anos. Sua tumba encontra-se no Cemitério El Kettar.