Família Vende Tudo | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil 2011 • cor • 90 min | |
Género | drama |
Direção | Alain Fresnot |
Elenco | Caco Ciocler Marisol Ribeiro Luana Piovani Lima Duarte Vera Holtz Robson Nunes Ailton Graça |
Música | Arrigo Barnabé |
Distribuição | PlayArte Pictures |
Lançamento | 30 de setembro de 2011 |
Idioma | português |
Família Vende Tudo é um filme brasileiro do gênero de drama de 2011, dirigido por Alain Fresnot.
Enfrentando diversos problemas financeiros no interior do nordeste, Ariclenes (Lima Duarte) e Cida (Vera Holtz) decidem usar a própria filha Lindinha (Marisol Ribeiro) para aplicar o golpe da barriga. Junto com o filho mais velho, o pastor evangélico Webster (Robson Nunes), eles partem em uma caravana atrás do cantor Ivan Carlos (Caco Ciocler), um astro da música brega que enlouquece suas fãs com suas letras eróticas e uma fama de mulherengo insaciável. A família decide fazer de tudo para que Lindinha consiga chegar perto do astro durante a saída de um de seus shows e tenha um encontro com ele no dia mais propício para que engravide, contando com o fato de que a pensão do futuro neto ajudara-os a fugir da pobreza. O que ninguém sabe é que Ivan é secretamente casado com Jennifer (Luana Piovani), não revelando a ninguém para manter a fama de conquistador de suas músicas. A trama segue a perda de inocência de Lindinha, usada pela família como um produto para o bem pessoal.[1]
Abaixo o elenco principal do longa.[2]
Francisco Russo em sua crítica para o AdoroCinema avaliou o filme como "muito ruim" dizendo que "conta com bons personagens populares, que individualmente possuem brilho pelo raciocínio inusitado e, ao mesmo tempo, com uma lógica própria. O grande problema é o modo como o roteiro desenvolve a história, abusando de situações artificiais e piadas tolas, algumas até mesmo infames."[3]
Alysson Oliveira do Cineweb escreveu: "De um filme cujo título nos créditos iniciais aparece na etiqueta de uma calcinha barata, pode-se esperar tudo, menos bom gosto. (...) Um a um, os personagens de 'Família Vende Tudo' mostram-se corruptíveis. Se todos são imorais, o filme em si é extremamente amoral, debochando sem dó da classe C, partindo de preconceitos numa visão mundo-cão que ficaria bastante confortável em qualquer programa sensacionalista da televisão. Não há qualquer preocupação em entender personagens, construir tramas, dramas e conflitos. A opção do diretor e roteirista do filme é simplesmente pelo escracho, forçando preconceitos ao extremo."[4]