Fathia Nkrumah | |
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![]() Fathia com o filho Gamal.
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Nascimento | 22 de fevereiro de 1932 Zeitoun, Cairo, Reino do Egito |
Morte | 31 de maio de 2007 (75 anos) Hospital Badrawy, Cairo, Egito |
Cônjuge | Kwame Nkrumah |
Filho(a)(s) | Gamal (n. 1959) Samia (n. 1960) Sekou (n. 1963) |
Ocupação | Professora, bancária, primeira-dama |
Título | Primeira-dama de Gana , recebido em 1° de janeiro de 1958 |
Fathia Nkrumah (/nərˈkrʊˈmɑr/) (Cairo, 22 de fevereiro de 1932 – Cairo, 31 de maio de 2007);[1][2] nascida Fathia Rizk; em árabe: فتحية رزق), foi uma egípcia que se tornou a primeira-dama de Gana após se casar com Kwame Nkrumah, primeiro presidente da nação.
Fathia Nkrumah nasceu e cresceu em Zeitoun, um distrito do Cairo. Sua família era copta e ela era a terceira filha de um funcionário público que morreu jovem; sua mãe teve que cuidar de toda a família após o ocorrido. Após terminar o ensino médio, Fathia trabalhou como professora numa escola, Notre Dame des Apôtres. Após ficar insatisfeita com a profissão, decidiu ser bancária. Àquela altura, Kwame Nkrumah a pediu em casamento. A mãe de Fathia estava relutante em aceitar que mais um de seus filhos se casasse com um estrangeiro e deixasse o país – o irmão dela havia deixado o Egito para se casar com uma inglesa. Fathia explicou a sua mãe que Nkrumah era um herói anti-colonialismo como Nasser. Mesmo assim, sua mãe se recusou a abençoar o casamento. Nkrumah se casou com Fathia na tarde da chegada dela ao Gana: a virada do ano de 1957 para 1958.[3]
Fathia Nkrumah era uma esposa e mãe jovem quando seu marido foi deposto pelo Exército no primeiro golpe de estado bem sucedido da história do Gana em 24 de fevereiro de 1966.[4] Ela teve que levar seus três filhos para o Cairo, para que fossem criados lá durante o exílio de seu marido.
Fathia morreu em 31 de maio de 2007 no Hospital Badrawy no Cairo devido a um acidente vascular cerebral que a acometeu após um período prolongado de más condições de saúde.[2] Uma missa em sua homenagem foi realizada na Catedral Ortodoxa de São Marcos pelo papa Shenouda III no dia seguinte. Mais tarde, o corpo de Fathia foi levado para Gana para um funeral na sede do Parlamento e, a seu pedido, foi enterrado ao lado de seu marido no Mausoléu Kwame Nkrumah Mausoleum.[5]
A filha de Fathia seguiu os passos do pai e atualmente é deputada pelo Partido da Convenção do Povo (Convention People's Party) em Jomoro, na região ocidental do país.