Francisco Antonio Encina

Francisco Antonio Encina
Francisco Antonio Encina
Ele era historiador, advogado, político e ensaísta chileno. 1903
Nascimento 10 de setembro de 1874
Talca, Chile
Morte 23 de agosto de 1965 (90 anos)
Santiago do Chile, Chile
Nacionalidade Chile chilena
Ocupação Historiador, político e ensaísta
Prêmios Prêmio Nacional de Literatura do Chile (1955)

Francisco Antonio Encina Armanet (Talca, 10 de setembro de 1874Santiago, 23 de agosto de 1965) foi um historiador, político e ensaísta chileno. Filho de Pacífico Encina Romero (1846-1900), deputado entre os anos de 1885 e 1894, e Justina Armanet Vergara, pertencente a uma importante família de fazendeiros que teve uma grande influência social e política na zona de Maule.

Antonio Encina formou-se advogado pela Universidade do Chile em 1896 e ingressou na atividade política como deputado pelo Partido Nacional em 1906. Suas idéias econômicas e educacionais levaram-no a publicar o seu primeiro livro: "Nuestra Inferioridad Económica" (1912). Tentou, sem sucesso, formar o Partido Nacionalista junto com outros intelectuais da época.

Vivendo no campo, Encina colecionou documentos e livros sobre a história do Chile, lançando na década de 1930 uma nova e polêmica obra: Portales. A esta, seguiu o seu mais célebre livro: "A história do Chile desde a Pré-história até 1891", editada em 20 tomos pela Editora Nascimento.

Foi galardoado com o Prêmio Nacional de Literatura em 1955.

A História do Chile

[editar | editar código-fonte]
Primeira página da História do Chile. Edição de 1949.

Esta é a sua obra máxima, mas não menos polêmica. Ela é acusada de ser racista, por tratar diretamente os indígenas como "raças inferiores", além de usar uma teoria segundo a qual o comportamento político das pessoas está determinado pelas raças que integram o seu sangue.

Encina também é acusado de plagiar Diego Barros Arana, autor da História Geral do Chile. Seus defensores foram poucos, entre eles o crítico literário Hernán Díaz Arrieta Alone e o secretário-discípulo de Encina, Leopoldo Castedo, que fez um resumo de sua história em três tomos eliminando os elementos racistas e agregando iconografia.

Apesar das críticas, a obra teve uma popularidade maior do que a esperada e é considerada o maior trabalho historiográfico individual do século XX no Chile.

Francisco Antonio Encina ganhou o Prêmio Nacional de Literatura do Chile em 1955.[1]

Referências