Gaston d'Audiffret-Pasquier

Gaston d'Audiffret-Pasquier
Gaston d'Audiffret-Pasquier
Gaston d'Audiffret-Pasquier, por Bertall na década de 1870
Nascimento Edme Armand Gaston d'Audiffret
21 de outubro de 1823
former 2nd arrondissement of Paris
Morte 4 de junho de 1905 (81 anos)
Paris
Residência Hôtel d'Audiffret-Pasquier
Cidadania França
Progenitores
  • Florimond Louis, Comte d'Audiffret
  • Gabrielle Zoë Pasquier
Cônjuge Jenny Fontenilliat
Filho(a)(s) Denys d'Audiffret-Pasquier
Alma mater
Ocupação político
Distinções
  • Prêmio Montyon (1939)
Título Duque d'Audiffret-Pasquier

Edme Armand Gaston, barão d'Audiffret, depois duque d'Audiffret-Pasquier (Paris, 21 de outubro de 1823Paris, 4 de junho de 1905) foi um político francês.

Gaston era filho de Florimond, conde d'Audiffret (1789-1858), e de Gabrielle Zoë Pasquier, nascida em 1801. Era sobrinho de Charles d'Audiffret. Adotado por seu tio-avô, Étienne-Denis Pasquier, ele herdou o título de Duque Pasquier em 1862. Em 1845, casou-se com Jenny-Marie Fontenilliat, filha de Henry Fontenilliat e de Jeanne Mosselman, e irmã de Camille Fontenilliat, esposa de Auguste Casimir-Perier.

Auditor do Conselho de Estado em 1846, ele foi forçado a se retirar da vida pública após a revolução de 1848.[1] Durante o Segundo Império tentou por duas vezes, sem sucesso, se eleger para a Assembleia Legislativa, mas foi eleito em fevereiro de 1871 para a assembleia nacional constituinte, e presidente de centro-direita em 1873.[1] Na renúncia do presidente Adolphe Thiers, em 24 de maio de 1873, ele liderou as negociações entre os diferentes partidos monárquicos, a fim de colocar um rei no trono da França, mas, devido à hostilidade do pretendente à bandeira francesa, o projeto fracassou.[1] Porém, ele manteve a confiança da Câmara, e foi seu presidente em 1875 no período de votação das leis constitucionais. A nova Constituição lhe deu automaticamente um posto de senador vitalício, e ele foi o presidente do Senado de 1876 a março de 1879, quando seu partido perdeu a maioria.[1] Ficou conhecido por sua moderação e justiça; fez o seu melhor para evitar que Patrice Mac-Mahon escolhesse os conselheiros mais violentos. Apesar de nunca ter publicado nada, foi eleito para a Academia Francesa em 1878.[1]

Academia Francesa

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Quando se aproximava a sessão de junho de 1877, A. de Villeneuve escreveu em sua crônica "Histoire du mois"ː[2]

Junho de 1877

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Para suceder Joseph Autran na cadeira de número 9, em reunião de 7 de junho de 1877, os acadêmicos elegeram Victorien Sardou, no terceiro turno de votação (por 19 votos dos 37 votantes), na frente de d'Audiffret-Pasquier (17 votos) e Leconte de Lisle (um voto).

A mina a céu aberto Audiffret-Pasquier em 1900, no norte da França.

Dezembro de 1878

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Para suceder o bispo Félix Dupanloup na cadeira de número 16, em reunião de 26 de dezembro de 1878, os acadêmicos elegeram Gaston Audiffret-Pasquier, em primeiro turno de votação (por 22 votos dos 27 votantes e cinco votos em branco).

Companhia das minas de Anzin

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A Companhia das minas de Anzin começou a operar em 1880, em Escaudain, na bacia mineradora de Norte-Passo de Calais, uma nova mina a céu aberto, que recebeu o nome de Gaston Audiffret-Pasquier, em sua homenagem.[4][5]

Adotado por seu tio-avô, Étienne-Denis Pasquier, ele herdou seu título de Duque Pasquier em 1862. Em 1845, casou-se com Jenny-Marie Fontenilliat, filha de Henry Fontenilliat e de Jeanne Mosselman, e irmã de Camille Fontenilliat, esposa de Auguste Casimir-Perier. Eles tiveram três filhos:

  • Henriette Gabrielle Marie d'Audiffret-Pasquier (1854-?), que se casou com Ferdinand Charles Marie Maxime de Vassinhac d' Imécourt.
  • Etienne Denis Hippolyte Marie, marquês d'Audiffret-Pasquier (1856-1904), que se casou com Jeanne Marie Caroline Rioust de Largentaye.
  • Nicole Marie Henriette Camille d'Audiffret-Pasquier (1858-?), que se casou com Jean, conde de Neverlee.

Referências

  1. a b c d e Encyclopædia Britannica (1911) entrada para «Audiffret-Pasquier, Edmé Armand Gaston» (em inglês). , volume 2, página 897 
  2. Le Musée des Familles, maio de 1877, p. 157.
  3. Étienne-Denis Pasquier foi eleito em 1842 para ocupar a cadeira número 3.
  4. Dubois, Minot, 1991, p. 27
  5. Dubois, Minot, 1991, p. 28

Ligações externas

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Precedido por
Félix Dupanloup
13.º acadêmico da cadeira 16
1878-1905
Sucedido por
Alexandre Ribot